As referências vão mudando na medida em que amadurecemos... e como cada acontecimento na minha vida traz consigo uma reflexão, eis-me aqui pensando sobre a questão de "na última hora".
Quando se é criança, planejamento é algo que não existe. Em tese, claro. Na adolescência, especialmente se o evento disser respeito à necessidade de estar "apresentável", as coisas decididas "de última hora" causam um sofrimentozinho, nada que deixe acamado, ou cause morte.
Na idade adulta, planejar é a palavra de ordem, ou pelo menos deveria ser. Óbvio, existem exceções, a vida não é 100% igual para todo mundo. Mas eu, euzinha aqui, fico atemorizada quando surge algo inesperado. Vejam bem, isso se aplica ao convite do namorado para sair, e também aos compromissos profissionais.
Pois bem, essa tarde, precisamente às 16h30, fui informada de que vou viajar amanhã, 6h30, para Sobral. Motivo? Reunião com um juiz federal.
Ok, eu já disse aqui e reitero: não tenho medo de trabalho, nunca tive. Mas o que me consome, em situações assim, é a questão do que já estava planejado, e terá de ser abandonado.
Sim, meus caros, eu cheguei na idade (kkkkkkkkk) em que planejar é quase uma questão de sobrevivência...
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