Desisti de ir à copa para um café. Bom, o que deveria ser uma pausa relax, uma desculpinha para caminhar, subir uma escada helicoidal e desanuviar, tornou-se uma complicação. Meu dileto amigo Fernando há de me compreender. Ambos - ele médico, eu advogada - somos abordados, nas mais inusitadas situações, por um ser humano com um caso pendente de solução.
Pois bem... hoje, após horas a fio frente ao computador, percebi que a garrafa estava vazia, e o corpo ansiava por uma esticada. Claro, uma fominha básica foi que acendeu a luzinha vermelha. Lá fui, caneca (presente das amigas Nat Costa e Milena - i love you, girls) na mão, com pó para preparo de capuccino, pensando se comeria ou não a banana que me aguardava na geladeira.
Amassei a banana, adicionei aveia, e coloquei a água para esquentar. Nesse ínterim, duas consultas sobre assuntos diversos, mas afeitos a mim: "cosméticos", e Direito. Pois bem, entra uma cidadã de cabelos loiro-esverdeados, dizendo que alguém falou que eu sabia o que tirava o verde do cabelo. Solução ofertada: lavar os cabelos com shampoo anti-resíduos, aplicar leite integral com um chumaço de algodão, mecha por mecha; aguardar 10min, enxaguar e providenciar uma mega hidratação.
Consegui comer a banana antes que ficasse preta...
Enquanto misturava o capuccino, a outra cidadã entra: o que fazer com um carro que foi objeto de busca e apreensão. Para esta, a "consultoria" já havia sido dada, duas ou três vezes; é que a cada novo fato, ela corre para me "informar" e fazer milioitocentas perguntas sobre como proceder.
Bom, melhor providenciar lanches que não façam sujeira sobre a mesa, e deixar as caminhadas tão somente para as idas ao toillete.
(se bem que hoje me apareceu uma, do interior, pelo GTalk corporativo, pedindo orientações sobre divórcio do namorado... não tem jeito!)
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