quarta-feira, 20 de julho de 2011

Desafio e resistências

Hoje, peguei-me questionando acerca do impacto de desafios na minha vida.

Pode parecer esquisito, maluco, mas não consegui identificar se sou ou não movida por eles. 

Pois bem, ontem, meu querido comentarista-mor lançou uma isca, um desafio que não demanda assim um esforço hercúleo; ao menos, não fisicamente falando. É um lance mental, espiritual, não estou bem certa. A tentação de comprar a ideia e me jogar sem receios é grande; ao passo que a zona de conforto seduz, convidando a permanecer inerte.

Os mecanismos que desencadeiam as vontades são governados por um emaranhado de sei-lá-o-que. Por que raios alguém corre uma maratona? Ou abandona tudo por um ideal? E quem dorme gordo, e acorda decidido a emagrecer - e consegue? Você que me lê deve ter seu próprio pensamento sobre o assunto.

Psicólogos, médicos, estudiosos e uma gama de profissionais provavelmente tem teses sobre isso. O que me intriga é que eu, aos 30, não consigo identificar o auto-estopim. 

No caso da proposta lançada pelo amigo, o anjinho e o diabinho tem argumentações convincentes, e meu juízo de valor não foi convencido. Ainda. Que bom, meu nobre amigo, que temos prazo, rsrsrs.

Um comentário:

  1. Ora, minha linda amiga, se o negócio é argumentar, argumentemos. O desafio proposto deve ser encarado, antes de tudo, como uma gostosa brincadeira. Não há nele nenhuma pretensão a que se prove alguma coisa. Em outras palavras, você não precisa provar nada pra ninguém. Admitindo que não tope o desafio, uma frustração a ameaçará, posto que as frustrações advêm de uma tentação não arriscada. Se topar e falhar, terá tentado. E o que seria falhar? Aprende-se muito ao falhar, ao fracassar. Todavia, lembre-se: é um desafio lúdico. De mais a mais, se está tentada a se lançar sao desafio é porque ele a instiga, a provoca, excita não sei que sensações poéticas e literárias. Por que não?

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