Estava eu a ler acerca dos acontecimentos sobre o mensalão, quando me deparei com uma frase sensacional... obviamente, recorri ao Google, que me retornou resultados interessantes.
A terapia tem feito muito bem a mim, e por consequência, aos que me rodeiam. Obviamente, não se pode modificar tudo ao mesmo tempo, tampouco em míseros 7 ou 8 meses de consultas que, há pouco, tornaram-se quinzenais, justamente em função do meu progresso.
Hoje, ainda que com exceções, pondero bastante antes de falar ou agir. Como válvula de escape, claro, uso o blog... dependendo do contexto, o "Ideias" ou o "secreto", como gosto de qualificar. Muito em breve, quando a lesão do tornozelo estiver reparada, devo voltar a treinar muay thai.
Muito simples, a arte marcial, ou melhor as artes marciais proporcionam um trabalho que vai além da questão física, perpassa pelo autocontrole, o domínio das emoções, enfim. Via de regra, quem se dedica a fundo na arte em si não costuma sair por aí esbofeteando a cara alheia, mas sim provando que é possível solucionar conflitos sem emprego de violência física. Claro, em situações-limite, a utilização de técnicas, principalmente de autodefesa, pode significar o único meio de manutenção da vida.
Pois bem, voltando à frase a qual me referi no início: "(...) 'o ordinário se presume, o extraordinário se prova' (MALATESTA, A Lógica
das Provas em Matéria Criminal, 6ª edição, Bookseller, p. 137). O fato
ordinário é aquele que se apresenta ao senso comum, do cotidiano, do
dia-a-dia, da normalidade. O fato extraordinário, ao contrário, se
apresenta mais afastado dos elementos da normalidade. São fatos que não
acontecem comumente." A propósito, o trecho citado é daqui.
Curioso porque a interpretação que sobressaltou aos olhos quando li sobre a presunção do ordinário foi que há coisas que estão aí, às claras, para quem quiser enxergar. Não é preciso terapia, nada. Mas como sempre pode piorar (acredite!), há situações em que, não obstante a ordinariedade do caso, a anormalidade é comprovada, atestada, quase que levada à registro público em títulos e documentos.
Quem consegue "enxergar fora da caixa", usando o jargão empresarial, não precisa de muito para avaliar o quadro e constatar a verdade dos fatos. Quando digo "verdade", vejam bem, refiro-me à verdade do "homem médio"... como o trecho supracitado diz "o que se apresenta ao senso comum, do cotidiano". É constangedor ser expectador de ocasiões nas quais a presunção se comprova pela ausência absoluta de bom-senso.
#oremos
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