A vida realmente vem em ondas como o mar... num indo e vindo infinito... como diria Lulu Santos.
Pois bem, quem diria que eu, aos 31 anos, olharia para trás e veria que percorri um caminho sinuoso, muitas vezes repleto de armadilhas nas quais caí feito pato, mas ainda sim agradeceria e reuniria forças para seguir adiante? É, há algum tempo eu também não acreditaria.
Mas certas coisas acontecem para que possamos compreender que, a despeito de sofridas, dolorosas ou mesmo radicais, as decisões têm um poder transformador. Prefiro crer que sempre para o bem, apesar de ponderar que "toda unanimidade é burra", como diria Rodrigues [o Nelson].
Revejo pessoas que fizeram parte de algum momento da minha vida, e por razões diversas, passaram. Curioso porque em 99% das vezes, eu não sinto arrependimento, nada. É um ser desconhecido, mais um na multidão. Claro que nos 1%, eu provavelmente posso voar no pescoço quando encontrar, e talvez seja justamente por isso que nunca encontro. Prudência Divina, digamos assim...
Interessante porque, assim como nem sempre as ondas trazem somente conchas, a vida nem sempre traz boas coisas. Ultimamente, para cada concha, uma coleção de águas-vivas! Lidar com elas não é tarefa fácil, e usualmente acabo com lesões. Nada grave, mas são incômodas e deixam marcas.
Provavelmente, a exemplo do que ocorre atualmente, num futuro [próximo? distante?] vou olhar para trás e perceber que nem foi tão ruim. As cicatrizes ficam, mas servem de memória do que vivi, dos erros que cometi: a lição permanece, para sempre.
P.S.: será que se eu reunir tudo aquilo que não gosto, o mar aceita de volta?
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