Esse domingo, enfrentei realmente um momento difícil nesse processo todo. Acordei angustiada, sufocada,
prestes a irromper em lágrimas a qualquer momento.
Ao invés de me entregar, decidi que precisava estar em contato comigo mesma, porém noutro lugar que não fosse a minha casa, o meu quarto. Fui à praia, dessa vez, sozinha.
O garçom de sempre, a mesa nas imediações de sempre (muito bem localizada, diga-se de passagem), a água-de-côco no ponto, uma revista de moda e um livro como companhia(s). Sob o guarda-sol, li toda a revista, e comecei a ler o livro.
Lá pelas tantas, estava certa de que meu peito ia explodir. Decidi recorrer à sabedoria do amigo Fernando, que via sms ponderou a normalidade do que eu estava sentindo, especialmente por se tratar de domingo, um dia que ele classificou como "modorrento". Quando mencionei o fato de estar controlando as lágrimas, ele disse que faria bem ao meu coração "sensível e sofrido".
Aceitei as palavras quase como uma autorização, e deixei que o sentimento extravazasse pelos canais lacrimais. Outra coisa bacana que ele me disse foi para não pular nenhuma fase. De fato, talvez tivesse sido necessário um "luto" após os acontecimentos. Só que o meu acabou sendo tardio, rsrs.
Agora, sigo em frente como Cecília Meireles, que disse: "Aprendi com as Primaveras a me deixar cortar para poder voltar sempre inteira".
Foi uma poda extremamente oportuna, e necessária.
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