Eu não era uma pessoa controlada financeiramente. Creio que o assunto nem seja novidade por aqui, se a memória não me prega uma peça, já tratei noutro post.
Pois bem, como a vida ensina com uma palmatória bastante severa, entre tropeços e sobressaltos (a maioria ligados a cartão de crédito, diga-se de passagem), posso afirmar que entrei numa fase ponderada. Inclusive, quando a psicóloga me instigou a deixar de lado as "amarras" que me impediam de trocar de carro, e logo após fechar vender o antigo, cheguei a comentar com a genitora o enorme medo de não poder assumir uma prestação, sem prejuízo das contas mensais.
Para encurtar a história nesse aspecto, uma planilha no excel foi o estopim de coragem, e lá fui eu realizar um sonho. Sim, meus caros, eu jamais havia possuído um veículo zero. Aos trinta, eu consegui!!!
Hoje, quando fui consultar o extrato da conta, fiquei orgulhosa do meu esforço. Poxa vida, eu posso me dar alguns luxos sem prejudicar o orçamento. Isso não tem preço, literalmente. Só me resta agradecer a Deus pela oportunidade, empreendendo esforços para a melhoria do que faço, continuamente.
Inclusive, conversava com o dileto amigo Fernando no último domingo, enquanto voltávamos de uma manhã de praia regada a risadas e água-de-côco, sobre a eficácia do método de pagar tudo à vista. Cartão é ótimo, mas deve se restringir à aquisição de bens de consumo duráveis, de custo mais elevado.
Mania besta essa "nossa" de pagar tudo com cartão, da refeição ao cinema, da gasolina às compras de supermercado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Suas ideias, muitas palavras...