Sou do tipo que sonha, ao invés de planejar. Aliás, as decepções estão me ensinando que o bom da vida é ser bem mais prático, e jamais ignorar os sinais. Se tudo indica que você está em rota de colisão, meu bem, acredite, você vai se esborrachar. Salvo se aceitar as "dicas" que recebeu e alterar o trajeto.
Eu costumava pautar os feitos e desejos sempre pelos acontecimentos. Melhor dizendo, esperando os tais acontecimentos. Um belo dia, a psicóloga perguntou o que me impedia de fazer isso ou aquilo. Honestamente, posso dizer que eu esperava um milagre.
Creio eu que a cota de milagres para essas bandas aqui deve estar esgotada há algum tempo... e o meu, é claro, não ocorreu. Só que a decepção dessa vez foi tão pequena, arrisco dizer ainda, imperceptível. Isso porque a terapia saiu abrindo portas e cadeados na minha cabeça, no meu coração. Não foi preciso milagre coisa nenhuma.
Trazendo tudo para um campo bem específico, o material, posso dizer que as coisas mais pungentes estão solucionadas: o carro, a tv nova e o cachorro dos meus sonhos. Quanto a esse último, sempre tive para mim, e verbalizei aos quatro ventos, que só compraria quando estivesse devidamente instalada num canto que não fosse a casa da mamãe.
Só que Deus, que jamais comete erros, mandou um sinal que eu captei imediatamente. Há 3 anos, aguardo que os padreadores de uma amiga cruzem, e produzam filhotes. Aliás, cobrei esse tempo todo o meu exemplar, e ela sempre pedindo paciência, adiando. Não por acaso, domingo ela me chama ao bate-papo do Facebook, perguntando se eu já havia comprado um cachorro.
Imediatamente, disse que não, e que tinha todo interesse do mundo em ter uma pequena, que fizesse companhia à Luna. Pois bem, a população feminina lá em casa vai crescer, muito em breve, com a chegada de Charlotte, uma filhotinha de shih-tzu.
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