De tempos em tempos, bate aquela nostalgia... creio que o chá-de-fraldas de uma amiga da adolescência (eu não tenho "amigas de infância") tenha sido o estopim de mais uma crise.
Na época em que nos conhecemos, Flávia, Fernanda e eu, tínhamos 13 anos e estudávamos em turnos distintos. Porém, atividades extracurriculares terminaram por nos aproximar, e no ano seguinte eu fui estudar no período matutino, com a Flávia.
Os anos se passaram, o contato ficou mais raro, porém os vínculos nunca foram desfeitos. Fernanda e eu fomos contemporâneas na faculdade, mas só fizemos uma cadeira juntas. Foi a fase pós- faculdade que nos reaproximou. As três, solteiras (a Flávia era recém-separada), gozando de liberdade, motorizadas e com salário, rsrs. Foi um período bacana, de verdade. A gente aprontou horrores (sempre com moderação)!
Daí a Flavinha conheceu o Wallan lá em Hidrolândia (cidade onde ela é concursada da Prefeitura, como Assistente Social), eu conheci o Leonardo (com a ajuda primordial da Fernanda), e a Fernanda conheceu o Pedro no interior das brenhas de Sobral, rsrs... hoje, ambas estão [muito bem] casadas, e a Flavinha espera a Isabella.
Ao ver cada amiga constituindo família, fazendo planos, eu percebo como o tempo passou, de fato. Éramos três adolescentes, hoje elas duas são esposas, uma delas será mãe... fico abismada de ver os sinais do tempo em nossos rostos, em nossas vidas.
A nostalgia, nesse caso, refere-se ao tempo em que não havia contas a pagar, e nossa principal preocupação (além das provas escolares, é claro) era a rixa que havia entre dois grupos - o nosso e o das "gangueiras" da manhã. Lembro o nosso figurino, os penteados (abafa!), as trocas de insultos, as vias-de-fato entre algumas componentes...
Ah, e como esquecer os bons tempos de Sessão da Tarde e Malhação, na época em que esta era uma "novelinha" bacana.
(O que uma tv ligada no ambiente ao lado, numa tarde de segunda-feira, é capaz de fazer com uma pessoa...)
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