Um conhecido postou no Facebook a notícia, e sua opinião enfurecida, sobre o caso do cãozinho enterrado vivo. Ao ler, custei a acreditar, mas era verdade.
Não compreendo as razões que levam alguém a cometer um ato tão repugnante. Eu teria receio de conviver com um espécime desses, porque quem tem coragem de agir dessa forma demonstra uma total incapacidade de viver em sociedade. A psiquiatria deve ter explicações para um comportamento tão hostil.
Tudo bem que muita gente exagera nos cuidados com seus pets, tratando como filhos, ao passo que tantas crianças no mundo vivem sem o mínimo, o básico. Um saco de ração custa três dígitos, banhos semanais somam outro tanto, sem mencionar mimos e badulaques. Lá em casa, a Luna é quase uma filha mesmo, daquelas em que se dá bronca, ou se enche de afagos, e conversa como se entendesse tudo. Creio, inclusive, que ela deva pensar que é humana, pois a gente costuma flagra-la muito bem deitada na cama - minha ou da mamãe.
Toda manhã, mamãe e eu tomamos café juntas, e a Luna sempre na área. Se não ganhar logo um pão, esteja certo de que ela meio que sobe no colo e enfia a cabeça no vão entre o braço e a mesa, como quem diz cadê o meu pão?, rs.
E por nutrir tanto sentimento por aquela cocker spaniel, é que vou morrer sem compreender por que o ser humano é cruel e vil com os animais. Eu, por exemplo, detesto gatos. Porém, jamais agi contra qualquer deles.
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