Alterar uma rotina de sedentarismo, resistir às facilidades (leia-se comida pronta, drive thru, delivery), abandonar a inércia, constituem uma missão que exige esforço contínuo e muita, muita dedicação. Ontem, por exemplo, no auge da TPM, estive a ponte de chutar não só o balde, mas um ou outro que passasse por perto.
Foi um dia complicado, em que a dificuldade de concentração não se limitava ao habitual, mas insistia em quase me enloquecer. Atribuí à tal "fome oculta", que segundo especialistas, é um alerta do corpo de que nutrientes essenciais estão em falta. No meu caso, uma vontade de comer qualquer coisa salgada.
A tal lei de Murphy, claro, fez-se presente: em dia de fome por algo salgado, as opções de lanches eram todas "doces". De manhã, café com leite para amansar a ira e a inquietação; à tarde, um punhado de uvas, e mais tarde, uma banana. Graças à serotonina, ao triptofano, e outros, rsrsrs, não matei ninguém.
Originariamente preguiçosa que sou, ontem o "pecado capital" estava elevado à máxima potência! Ainda sim, respirei fundo e fui ao pilates. Não me arrependi! Nada como alongamento, algum esforço físico, e uma dose de endorfina para amainar o turbilhão emocional.
Jantei uma sopinha de aspargos - delícia! - e dei cabo de uma desordem que tomava conta do meu quarto (roupas em cima da cama, essencialmente). Ah! e fui dormir tia, de novo. Ontem nasceu Letícia, a segunda criança da família.
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