Procurei as definições de termos como "saudade", "nostalgia", "banzo"... nada se encaixou com o que sinto. Como é possível sentir falta de algo que nunca foi experimentado, nunca foi vivido, nunca existiu? Não encontrei um sinônimo para esse sentimento.
A bem da verdade, o ser humano vive, na maior parte do tempo, perdido entre o passado e a esperança do que vai ser o futuro; frequentemente, esquece a dádiva denominada presente. Totalmente me reconheço nesse grupo, porém há algum tempo venho empreendendo esforços para modificar tal realidade.
Aqui e agora, hoje, esse momento. O calor do abraço, a sensação da lágrima que escorre, o sorriso dos pequenos, o som do "tia Tati" pronunciado com alegria no olhar... os milagres que tento desfrutar ao máximo, para que fiquem registrados.
Porém, via de regra quando estou sozinha com meus pensamentos, sou arrebatada por desejos que me transportam a realidades que sabe-Deus-se-vão-se-materializar. Em todos os aspectos, que fique claro. Não só com relação ao lado sentimental, mas ao conjunto da obra.
Entre o que vivi e o que não sei se vai acontecer, vou tocando o barco, cantando aquela velha canção, rsrsrs. Rezando e pedindo proteção contra a inveja, principalmente.
PS: Achei aqui essa definição de saudade...
"Saudade é não saber.
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais
compridos,
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
não saber como
vencer a dor de um silêncio que nada preenche."
(Martha Medeiros)
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