Despir-se da couraça que carregamos é, sem sombra de dúvidas, um ato de coragem. Especialmente quando revelamos a fragilidade do que há por detrás das máscaras e dos personagens.
Pensei ontem em mim, quando daquele fatídico dia 29 de junho... o quão exposta eu me fiz, e o quanto isso me permitiu receber afeto num nível que não pode ser mensurado. Até o meu orgulho, a mais afiada das espadas que carrego, deixei de lado e pedi ajuda, socorro mesmo.
Pessoas muito queridas, que estiveram fisicamente, em pensamentos e até mesmo somente por telefone, mas que à maneira de cada uma, uniram-se num braço forte que me foi estendido para levantar daquele chão onde jamais imaginei que estaria deitada, absolutamente entregue à exaustão do sofrimento.
Nesse momento, uma estimadíssima figura pela qual nutro um imenso carinho, atravessa - sem o "exoesqueleto" - provavelmente o momento mais difícil da própria vida. Rogo a Deus misericórdia pelas faltas, e que esse caminho a trilhar seja tanto ameno quanto possa ser, dentro da situação que se apresenta.
Agradeço, por me confiar um segredo tão íntimo nesse momento delicado; e peço a Deus em oração para que essas sombras possam ir embora logo, e que se revele um lindo e brilhante dia de sol, em forma de sorriso.
Força, fé, e conte comigo sempre!
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