segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pós final de semana, pré feriado e Marisa Monte

Ok, vamos ser honestos: amamos feriados, especialmente se forem loooongos, como o Carnaval e a Semana Santa. Dito isso, é óbvio que trabalhar após o final de semana, para deixar de trabalhar no dia seguinte, e trabalhar outros três dias, não é nada animador.

Ontem, comprei o cd novo de Marisa Monte, "O que você quer saber de verdade". E que me perdoem alguns. mas Marisa é para quem gosta, de verdade. Quem não está habituado, vai achar letra & melodia deprimentes.

Não, meus caros, a blogueira não está sob efeito de entorpecentes, nem de remédios anorexígenos, rsrsrs. O que essa segunda-feira tem a ver com o cd novo da "musa"? Uma canção bem peculiar para um dia meio chuvoso, sem graça, cuja letra é tudo o que eu gostaria de poder dizer: "Hoje eu não saio não".

Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
Lá no boteco, não
Telecoteco, não
No trio elétrico
Teatro, não
Não vou no esquema não
Nem no cinema, não
Em Ipanema, não
No circo, não
Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
Na padaria, não
Na academia, não
Periferia, não
No centro, não
No casamento, não
No lançamento, não
No movimento, não
Na praia, não
Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
No restaurante, não
Roda gigante, não
No baile funk, não
No parque, não
Não vou na Lapa não
Na batucada, não
Na passeata, nem
Nem no portão

2 comentários:

  1. A amiga me lembra, com tamanha indisposição a uma saída em pré-feriado ou mesmo nele, a linda "Lígia", de Tom Jobim, quando diz logo ao início: "Eu nunca sonhei com você
    Nunca fui ao cinema
    Não gosto de samba não vou a Ipanema
    Não gosto de chuva nem gosto de sol"
    Aparentemente uma mentira deslavada engendrada pelo poeta, que em seguida a assume quando diz:
    "Eu nunca quis tê-la ao meu lado
    Num fim de semana
    Um chopp gelado em Copacabana
    Andar pela prais até o Leblon"
    Quem conhece bem o Rio sabe que, quem ama, jamais não iria querer não ter a seu lado seu amor a tomar um chopp gelado em Copacabana e com ele andar de lá, pela praia, até o Leblon. E por quê mente o poeta? Na estrofe final está tudo:
    "E quando você me envolver
    Nos seus braços serenos eu vou me render
    Mas seus olhos morenos
    Me metem mais medo que um raio de sol"
    Estará a amiga a mentir ou a omitir? Responde o saudoso Dorival Caymmi quando diz:
    "Só louco
    Amou como eu amei"
    Saia, menina! Pegue seu amor pelo braço e saia a ver o mundo, o mar, os bares, o ar!...

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  2. Adorei seu blog, tbm sou de fortaleza e comecei meu blog agora, com uma amiga! Já estou te seguindo! ;)
    Passa lá tbm!
    srtasul.blogspot.com

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