Ventos que mudam de direção, e a "biruta" para-lá-e-para-cá finalmente mostra uma rota favorável e aparentemente segura.
Sábado ouvi uma frase que calou fundo aqui, e que foi o estopim de uma série de pequenas correções na rota: se você alterar minimamente o ponto de partida, e projetar uma linha, perceberá que láááááá na frente, desviou-se muito da projeção anterior. Resumindo: mude o foco e siga adiante, a chance de obter um resultado valioso é imensa.
Talvez se deva a essa pequenina mudança no ponto de partida, o fato de que as coisas começaram a ter movimento outra vez. Andava tudo tão estagnado, sem perspectiva próxima... só "futuro, futuro, futuro", que em meses, parecia ainda imensamente distante.
Outro detalhe que costuma passar bem batido, mas que tem piscado incessantemente para mim, é a questão de que eu sou capaz de mudar, e em mudando, transformo tudo ao redor. Parece tão simples, ingênuo, mas é uma verdade inegável que costumamos abandonar...
Como diria Fernando Pessoa:
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares...
É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficado... para sempre...
À margem de nós mesmos...
Por uma vida nova,
aos quase trinta e dois...
nós dois (ou três),
para sempre,
a partir de muito breve.
<3 p="">3>
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Suas ideias, muitas palavras...