A alma da gente provavelmente deve ter alguns conectores, uns fechos, para permanecer ali dentro quietinha, acompanhando o corpo. Pois é, mas a minha é um negócio sério... corpo parado, ela insiste em se debater, arranhar-se, sacodir e estremecer...
Eu sou, externamente, o reflexo da mansuetude: sentadinha, fazendo meu trabalho, cumprindo prazos e afins. Mas, por dentro, revoluções, tormentas, ideias, medos, angústias... se fosse possível, com certeza a alma pediria divórcio do corpo e respiraria aliviada.
O "revestimento" interno está danificado, de tanta pancada, tentativas sem-fim de libertação. Quem me vê não imagina o caos, e se pudesse ler meus pensamentos, há uma chance imensa de sequer voltar a falar comigo.
O Darth Vader segue aprisionado, por questões de segurança. Convém não provocar, visto que o cotidiano já o faz com maestria!
Até quando?
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