Imagem daqui |
Ontem escrevi um extenso post [não publicado], cujo conteúdo pode perfeitamente ser resumido na imagem ao lado: copo cheio, transbordando. Alguém tinha dúvidas sobre o fato de que o meu quadro de saúde está diretamente ligado ao meu estado emocional?
Pois bem, ao passo em que me via desmoronando aos blocos, compreendi que necessitava de mais do que colo do amado, ou broncas das amigas; estava relacionado à forma de compreender o mundo, numa amplitude que nem eu sou capaz de delinear.
Tenho sorte de ter o João na minha vida, isso é indiscutível; porque ele me motiva nos mais diversos setores, inclusive quando, muitas vezes, sequer se dá conta de estar fazendo isso. Sei que ele, ao ler, vai dizer que comigo funciona meio como "casa de ferreiro...", porque ele diz as coisas e depois, quando outrem repete, ele costuma dizer que eu não dou ouvidos a ele, rsrs. Não é verdade, amor. Eu só processo de forma diferente... e quando um terceiro confirma, acende o alerta na minha cabeça.
Ok, mas eu não disse ainda por que raios resolvi escrever sobre isso. Pois bem, é que após uma noite de sono bem próximo do normal, percebi que estou colecionando copos d'agua em níveis variados; uns mais cheios, outros nem tanto, e em alguns casos, há somente o copo. Atentei para o fato de que é uma inutilidade sem precedentes: manter copos vazios, à espera de volumes. E, invariavelmente, preenche-los.
Sabe aquela história de ligar o botão do f***-se? É isso, parar de ficar enchendo copos. Mas a engenharia por trás disso é complexa, eu admito. Sou detalhista, perfeccionista, controladora, e a minha mente tem uma capacidade extraordinária de criar cenários para tudo o que ouço, vejo e sinto. Daí porque eu me afeto tanto, com tudo. Um comentário que ouço no elevador, a presença de uma pessoa em determinado local, tudo é motivo para disparar emoções, nem sempre positivas ou construtivas.
Honestamente falando, não faço ideia de como iniciar o processo; tento visualizar um corredor de pessoas gritando, gesticulando, tentando me alcançar, e eu, de alguma forma, preciso treinar minha mente para não ouvir, não reagir, simplesmente seguir em frente, visualizando láááááááá no final, aquilo que eu realmente quero alcançar. É uma hipótese, vou me esforçar de fato para não permitir que as interferências externas me prejudiquem, e também, que eu consiga seguir pelo caminho livre e leve, sem tantos pesos que eu insisto em carregar.
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