quinta-feira, 31 de março de 2011

D.I.Y (do it yourself)*

* faça você mesmo.

Há certas situações que nos acontecem que colocam em xeque a nossa capacidade de solucionar problemas. Vejam só... já disse que estou com o joelho esquerdo lesionado. Saindo do estacionamento após um dia de trabalho (no caso, ontem), percebi que havia algo errado com o carro.

Constatei que se tratava de pneu furado.

Quando isso acontece, você avalia o local onde está, para saber se é minimamente seguro parar e pedir ajuda.

Não, eu não me arrisco a efetuar a troca, principalmente com a tal lesão. Joelhos são caros, rsrsrs.

Como o local era movimentadíssimo, e o fato ocorrera em horário de pico, prudentemente liguei o pisca-alerta e dirigi devagar até o posto de gasolina mais próximo. Liguei para o digníssimo, que chegara à tarde. Perguntou se eu não tinha como resolver, respondi que não, pois não trocaria o pneu nem por mil reais. Ele disse que não havia carro para seu deslocamento, e que se eu realmente quisesse, ele pegaria um taxi.

Agradeci e disse que resolveria sozinha, e desliguei, cega de fúria (não posso mentir, rsrs). Liguei para o seguro, pois há um serviço incluso na apólice. Mas, em ligação, tive outra ideia... um simpático motorista de caminhão-tanque, que abastecia o posto, ofereceu-se para calibrar o dito pneu. Aceitei, e de lá fui direto à borracharia.

Tempo perdido com pneu furado: 20 minutos
Valor do reparo no pneu: R$ 5,00
Satisfação de não depender de ninguém: NÃO TEM PREÇO.




--
Tatiana Lambert.

"A perseverança é o grande agente do êxito". (G. Dargan)

***Por favor pense na sua responsabilidade ambiental antes de imprimir este e-mail.
Há cada vez menos árvores no nosso Planeta!***

quarta-feira, 30 de março de 2011

Etiqueta - regras básicas

Achei interessante, e pode, de repente, ajudar alguém.

Etiqueta - Regras básicas

       
Atitudes à mesa

1. Quem senta primeiro é a anfitriã, que em geral deve também começar a comer primeiro.
2. Come-se com garfo e faca sempre; esta, além de cortar os alimentos , serve como anteparo para o garfo. Hoje é comum comer apenas com o garfo, deixando a faca à espera para cortar algum alimento, colocada em diagonal sobre o prato, á direita, com o fio para dentro.
3. Nunca use o garfo para tirar comida de um prato a ser servido.
4. Antes de levar qualquer alimento à boca, coloque-o em seu prato.
5. Não se deve pegar com o pão o molho que ficou em seu prato.
6. Qualquer coisa que se deva fazer voltar da boca ao prato, deve-se fazer da mesma forma pela qual foi levada a ela. Ex.: Se for um ossinho de galinha voltará com o garfo; se for semente de uva será retirada com a mão em concha.
7. Quando não se sabe a maneira correta de se comer determinada comida, deve-se esperar que os demais o façam e imitá-los.
8. Terminada a refeição, não se cruzam os talheres. Estes devem ser colocados paralelos sobre o prato, a faca com o fio para dentro. Obs.: O pãozinho do couvert é sempre partido com os dedos, a faquinha só servirá para passar a manteiga ou patê. Se o guardanapo cair do seu colo por descuido, não o pegue no chão. Peça outro ao garçom; o mesmo vale para os talheres.

Pode fumar?

Jamais se acende um cigarro enquanto ainda houver outras pessoas comendo, pois o fumo interfere no sabor da comida. A regra vale mesmo que se esteja na ala de fumantes dos restaurantes. Na casa de amigos, cinzeiros à mesa indicam que se poderá fumar. Eles ficam acima do prato, à esquerda dele ou entre duas pessoas. Mas, se o anfitrião não toma a iniciativa, o convidado deve pedir licença para fazê-lo.

O que fazer com o espetinho?

Cada pessoa usa sempre o mesmo. Depois de levar o queijo ou o petisco à boca, o correto é ficar segurando o espeto ou, se houver um pratinho, deixá-lo pousado até o momento de pegá-lo de novo para servir-se de outra porção.

Quando uma pessoa se levanta para atender ao telefone ou pegar algo, as demais não precisam parar de comer até ela voltar.

Guardanapo no colo e na mesa

*A primeira coisa a fazer ao se sentar é colocar o guardanapo no colo. Se estiver engomado, mantenha-o dobrado na horizontal pelos vincos.
*Sempre que for levar o copo à boca, passe antes o guardanapo nos lábios. Caso você precise se levantar durante a refeição, coloque-o sobre a toalha, à esquerda do prato, sem dobrar. Quando terminar de comer, faça o mesmo.
*O guardanapo de papel é bem aceito no dia-a-dia ou para receber amigos íntimos. Seu lugar também é no colo. No fim, nunca o deixe dentro do prato, e sim sobre a toalha, à esquerda do prato, como o de pano.
*Em ocasiões formais ou em restaurantes sofisticados, não é recomendável o uso do guardanapo de papel dentro do de tecido para poupá-los das manchas de batom. Em casa, pode.
*Se você encontrar um guardanapo de papel dentro do de pano, use-o para absorver o excesso de batom na primeira vez que for secar os lábios. Depois, conserve-o dentro do de tecido, sobre o colo, e só utilize o de fora.
*Caiu no chão? Num restaurante, o melhor é esperar que o garçom se aproxime e fazer um sinal mostrando o guardanapo caído.. Ele deve apanhá-lo e trocar por outro. Você só agradece. Na casa de amigos, cada um recolhe o seu e o recoloca sobre as pernas.

Sem esquentar a bebida

Segure o copo com vinho ou com champanhe pela haste para não alterar a temperatura da bebida com o calor da mão. O mesmo não vale para água ou refrigerante porque essas bebidas não requerem rigor quanto à temperatura.

Não, obrigada

Na casa de amigos, se você não bebe, pode recusar drinques ou vinho explicando aos anfitriões: "Obrigada, não tomo álcool". Se um garçom ou uma empregada está servindo, responda apenas: "Não, obrigada". Ao recusar, jamais cubra o copo com a mão.

Em mesas finas não há paliteiros. O ideal é deixar os palitos visíveis para os convidados no banheiro social.

Tomando sopa

Encha a colher de sopa inclinando-a da borda do prato mais próxima a você em direção à mais distante. Sorva o líquido pela lateral da colher, nunca pela ponta. Se estiver quente, mexa suavemente, mas sem soprar. Quando não estiver segurando a colher, deixe-a dentro do prato fundo, não sobre o sousplat ou sobre o prato raso (um dos dois deve estar sob o prato fundo). Caso a sopa seja servida em taça de consomê, a colher deve ficar sobre o pires que a acompanha. É deselegante virar o prato de sopa para tomar o líquido até a última gota.

As argolas estão de volta

De metal, de resina sintética ou de porcelana colorida, as argolas de guardanapo voltaram às mesas. No caso das de metal, podem ser diferentes entre si (uma sugestão é adquiri-las em antiquários), mas os guardanapos devem ser iguais. Elas são colocadas sobre o prato ou à esquerda dele. Quando o pano for ao colo, a argola fica pousada sobre a mesa, à esquerda. Tome o cuidado de apoiá-la de modo que não role. Há duas maneiras simples de montar um guardanapo:
*Dobre-o ao meio, enrole e passe a argola.
*Abra o guardanapo sobre uma superfície, levante-o pelo centro e coloque-o na argola deixando as pontas irregulares.
*Para conseguir um belo efeito, é possível usar dois guardanapos de cores diferentes ou um estampado e o outro liso. Enquanto se come, os dois ficam no colo.

Pratos e talheres descartáveis só são permitidos em situações muito informais, como um almoço na praia ou numa casa de campo ou em festas infantis.

Onde ficam as mãos

Durante uma refeição, quando os talheres não estão sendo usados, o correto é deixar os antebraços na borda da mesa, nunca no colo. Também é possível pousar apenas um dos cotovelos na borda. As cadeiras de braço, muito comuns em restaurantes finos, podem servir como apoio. Enquanto se mastiga, seguram-se os talheres sobre o prato. Só se coloca mais comida no garfo depois que se terminou de mastigar. Se você está com uma colher de sobremesa ou de sopa na mão direita, não deixe a esquerda no colo ou no braço da cadeira. Apóie o pulso ou o antebraço esquerdo na borda da mesa.

Como comer certos alimentos

1. Alcachofra é comida com os dedos. As folhas são tiradas uma a uma e mergulhadas no molho, depois a parte tenra é levada a boca e o restante da folha é colocado num canto do prato. A parte do centro é retirada com a ajuda do garfo e então cortada para ser degustada aos poucos.
2. Azeitonas são levadas à boca com os dedos ou palito e o caroço rejeitado sobre a mão em concha (cobrindo a boca), colocado no canto do prato.
3. Compota de Fruta é comida com o garfinho e colher; banana come-se com garfo e faca e as frutas com bagaço procede-se da mesma forma que a azeitona.
4. Alface não deve ser cortada, a faca ajudará a dobrar cada folha com o garfo.
5. Frango não se come com as mãos, por mais descontraída que seja a mesa. Usam-se garfo e faca. Em último caso, para não deixar constrangidas as pessoas que não usam os talheres, pega-se a asa ou a coxa com um guardanapo de papel.
6. Massa não deve ser cortada, e sim enrolada no garfo com auxílio da colher.
7. Ostras e Mexilhões quando apresentadas dentro das conchas sobre gelo, são abertas com a mão, temperadas com limão e comidas com o garfinho especial. Ao final, usa-se beber na própria concha o delicioso extrato ali encontrado. Champanhe é a bebida mais indicada para acompanhar as ostras.
8. Lagosta em mesas mais formais não é servida na casca, quando só pode ser comida com as mãos, o garfinho de ostras e ainda a ajuda de uma espécie de alicate ou quebra-nozes. Este funciona para destacar as articulações. Pega-se a lagosta com a mão esquerda e com a direita retiram-se os tentáculos e a cauda. Com o garfinho come-se a carne do corpo do crustáceo, desprezando a parte esverdeada.
9. Caviar é servido sempre gelado num recipiente de vidro onde é colocado gelo picado. Come-se o caviar colocando-o com uma faquinha sobre a torradinha, acompanhado de ovo cozido picado e cebola ralada apresentados em pratinhos. Outro modo de comer caviar é com garfo e faca, sobre "blinis" (uma mini panqueca).
10. Escargot (ou caracol) pode ser uma entrada, apresentado em sua própria concha ou distribuído em travessas refratárias e servidos bem quentes. Fixa-se a concha com a pinça e, com a outra mão, retira-se o molusco usando um garfinho.

Modo de andar

Não use o pretexto de estar sem salto ou calça comprida para adquirir o hábito de andar a passos largos, de fechar as portas com o pé ou de subir os degraus da escada quatro a quatro. Você deve andar com elegância, calma e desembaraço: Não pise com a ponta dos pés nem com os calcanhares; o pé pisa por inteiro para distribuir o peso do seu corpo de forma a ter a postura correta. Os ombros devem estar na curvatura normal, sem sacudir. O tórax deve ser mantido firme e os braços devem cair suavemente ao longo do corpo. Lembre-se: seu andar deve ser natural.

Modo de sentar

Poltrona não é cama. Não se jogue sobre ela como se estivesse sempre cansada (o). Isto revela pouca educação. Adquira o hábito de sentar corretamente. Corrija as costas, não separe os joelhos, arrume a saia discretamente e apóie-se bem contra o encosto para evitar má postura.

Pontualidade

Pontualidade é essencial. Deve-se cumprir rigorosamente os horários estipulados em sua agenda, atrasos podem queimar todas as suas chances. Ao assumir um compromisso, seja pontual e não reclame se houver um pequeno atraso. Avisar sempre que surgir algum imprevisto para não deixar os outros esperando e poderem mudar seus planos a tempo.

Gafes sociais

Ninguém está livre de dar um "fora". Seja à mesa ou conversando com alguém, se acontecer com você, limite-se a desculpar-se e não toque mais no assunto. A pior coisa é chamar a atenção em demasia para o fato.

Pronto para fazer contato

O dia-a-dia é feito de muitos contatos: visitas a agências, empresas, apontamentos com os clientes e mesmo contato com os colegas. Sua apresentação pessoal deve ser a mais simples possível (roupas discretas e limpas, maquiagem suave, cabelos "sempre" limpos e nada de jóias ou acessórios chamativos - o tipo perua pode ser prejudicial). Ao chegar nos lugares sempre cumprimente as pessoas. Evite falar alto, isso significa falta de educação. Outro detalhe importante é não exagerar no perfume, em excesso se torna desagradável.
Obs.: Sempre que tiver alguma dúvida, pergunte, informe-se, e não tenha vergonha. Ruim, é ficar boiando no assunto.

O que evitar 

Em primeiro lugar, jamais puxe o saco de alguém para conseguir um trabalho. Ser simpático e agradável é praticamente uma obrigação, mas forçar a barra, jamais!!!
Sempre que possível, avise à empresa ou ao cliente sobre eventuais atrasos de sua parte, para não deixar todos esperando. Imprevistos podem acontecer, mas a obrigação de avisar é somente sua, Se for possível, trabalhe com um bipe ou celular, para ser encontrado com facilidade.
Sempre que você representar sua empresa ou cliente em alguma ocasião social, esteja vestido de acordo. Lembre-se de que você é uma espécie de "relações públicas" de sua empresa ou cliente, e que sua imagem é a imagem dela. 
Existem épocas de pouco trabalho e épocas de trabalho intenso. Procure informar-se quais são elas na empresa em que trabalha para não ficar ansioso, ou até mesmo, um tanto nervoso. 
Geralmente o trabalho é diário e o horário fixo, portanto, preste muita atenção nisto para criar problemas com horário.
Seja perseverante e acredite em você. Isso é muito importante para vender uma boa imagem. E tenha paciência: o sucesso só acontecerá na hora em que você estiver pronto.

Dentro do avião 

Procure manter-se em sua poltrona.
Ao ler o jornal evite abri-lo muito.
Ao comer, mantenha os cotovelos bem junto ao corpo.
Antes de inclinar a poltrona, verifique se o passageiro de trás não está com a mesinha aberta. 
Fale baixo.
Evite ficar passeando pelos corredores.
Não insista em conhecer a cabine de comando.
Não se espreguice e nem boceje.
Seja rápida ao usar o banheiro e deixe tudo impecável. 
Ao acordar penteie logo os cabelos. 
Se não gostar da comida não reclame. 
Procure não organizar grupinhos para contar piadas, jogar cartas... 
Pergunte à aeromoça se é permitido o uso de um determinado objeto antes de acioná-lo. 
Não se aproprie de nada para levar de "lembrança".

Roupas

Se você vai viajar de avião prefira roupas e sapatos confortáveis. Nada que amarrote ou aperte. Um conjunto de calça com blazer é super elegante.

Situações embaraçosas 

Espinha de peixe 

Ao mastigar um peixe com espinha não perca a classe. A forma mais sutil de se livrar é cobrir a boca com a mão esquerda em forma de concha, pegar a espinha com os dedos polegar e indicador e colocá-la num canto do prato.

Azeitona com caroço na empadinha

Coma a azeitona, cubra a boca com a mão esquerda em concha, leve o garfo até os lábios para recolher o caroço e coloque-o no prato. Se isso acontecer num coquetel, cubra a boca com a mão em concha e pegue o caroço com o polegar e o indicador. Depois embrulhe-o no guardanapo de papel.

Atchim !!!

Não dá para segurar o espirro? Coloque o mão em concha sobre o nariz e os lábios e tente espirrar sem fazer barulho, mantendo a boca fechada. Caso seja imprescindível assoar o nariz durante a refeição, procure fazer o mínimo de ruído e cubra a mão direita, que estará com o lenço, com a esquerda..

Com licença volto logo...

Essa é a melhor saída para quando se precisa ir ao banheiro no meio de um jantar. Sempre discreta, peça licença à pessoa sentada ao seu lado, tomando o cuidado de não interrompê-la se ela estiver falando.

Aspargos

Quando preparados frescos são apresentados ao molho de manteiga e comidos com a mão. Pega-se pela extremidade mais rija e come-se a parte tenra, deixando-se num canto do prato a região fibrosa. Existem pinças específicas para comer aspargos, mas é raro encontrá-las num serviço.

Talheres

Uma das regras básicas de etiqueta refere-se à disposição correta dos talheres na mesa em que será servida a refeição. 

Os talheres são dispostos de acordo com a ordem que será servido o cardápio, de fora para dentro. 
Colheres e facas à direita, estas com o fio para dentro; garfos à esquerda, única exceção é o garfinho de ostra, que fica à direita. 
Os talheres de sobremesa podem ser colocados, desde o começo da refeição, acima do prato: a colher com o cabo voltado para a mão direita do comensal; o garfinho abaixo dela, com o cabo à esquerda, facilitando seu manuseio. 

Não se deve colocar mais de três facas e três garfos à mesa. A parte côncava da colher e do garfo fica apoiada na mesa, mas quando houver monograma, em geral os talheres antigos de família, deixa-se à vista, o cabo virado para cima. Esta modalidade, mais tradicional, ainda segue sendo usada, mesmo sem monograma. 
Comuns no inverno pelo aconchego que criam, as velas são usadas exclusivamente em jantares, mas não significam mais cerimônia. Brancas, em candelabros de prata ou cristal, destinam-se a jantares formais; coloridas, sobre castiçais de cobre ou madeira, são rústicas. Elas devem ser acesas antes de iniciado o jantar.

Arrumação da mesa

Coloque os talheres de jantar ao lado do prato segundo a ordem que serão usados. Os que estão mais para fora serão para a entrada. Como as facas são manuseadas com a mão direita, elas ficam à direita do prato, com a parte cortante para dentro, e os garfos à esquerda. Se houver colher de sopa, ela fica à direita da faca da entrada. Acima do prato ficam os talheres de sobremesa: o garfo com o cabo voltado para a esquerda e a colher com o cabo para a direita. Se houver faca de sobremesa, ela também vai logo acima do prato, antes do garfo, com o cabo virado para a direita.

Uso e lugares do copo

Os copos ficam sempre acima do prato, da metade para a direita, em ordem de tamanho decrescente. Na maioria dos conjuntos de cristal, os copos diminuem de tamanho nesta ordem: água, vinho tinto e vinho branco. A taça de champanhe, se houver, fica um pouco atrás, entre o copo de vinho tinto e o de água. Para sucos e refrigerantes, usa-se o de água, com ou sem pé - nunca utilize taça de champanhe ou de vinho. Se os anfitriões sabem que um convidado prefere cerveja a vinho, deixam o copo adequado numa bandeja sobre um aparador próximo e substituem o copo de vinho.

Para comer peixe

Se o seu faqueiro tem talher de peixe, o ideal é comer entradas com peixe, camarão ou outros frutos do mar com eles. Se a entrada e o prato principal levarem esses ingredientes, coloque na mesa dois pares de talher de peixe para não misturar os sabores. Caso não os tenha em quantidade suficiente, reserve-os para o prato principal e use garfo e faca tradicionais para a entrada. Para receitas em que o peixe aparece misturado a outros alimentos, como um risoto de salmão, o correto é usar talher de peixe, mas admite-se adotar garfo e faca comuns.

Quero mais

Onde ficam os talheres quando repetimos um prato? Se não há descansa-talheres, próprios para jantares informais, a opção mais natural é deixar a faca sobre a toalha, com o fio para dentro, à direita do prato, e o garfo à esquerda. Se ficar com pena de manchar a toalha, ao aproximar o prato da travessa para servir-se novamente, segure o garfo e a faca com a mão esquerda, sob a borda do prato. Quando é a dona da casa que serve, segure o prato com os talheres com a mão direita. Havendo descansa-talheres, descanse a faca à direita, com o fio para dentro, e à esquerda dela o garfo, virado para cima.

Como comer a sobremesa com garfo e colher

Garfo e colher facilitam comer sobremesas como uma torta ou fruta servida com sorvete ou calda. A função do garfo, que fica na mão esquerda, é fixar o que será partido com a colher, mantida na mão direita. Com a colher se leva o alimento à boca e também se recolhe a calda. Depois de partir a fruta, pode-se deixar o garfo dentro do prato, à esquerda, virado para cima.

Eles são difíceis de pegar

Ao colocar no garfo ervilha, arroz, salada e outros alimentos servidos em pedacinhos, mantenha-o virado para cima e, com a faca em diagonal, empurre a comida até o garfo.
Alimentos como carne e peixe são fixados com o garfo e partidos com a faca. Para servir-se de purês, suflês e outras receitas pastosas, vire o garfo para baixo e nas costas dele pressione levemente com a faca uma pequena porção do alimento.

Durante a pausa

Ao fazer uma parada no meio da refeição para beber, conversar ou usar o guardanapo, deixe os talheres dentro do prato, em diagonal, o garfo à esquerda virado para baixo e a faca à direita, com o lado cortante voltado para dentro. É errado apoiar os cabos na mesa ou pousar apenas a faca na borda do prato.

Como pousar os talheres depois que terminamos de comer

Coloque os talheres paralelos sobre o prato. Tanto faz que seja na horizontal, na diagonal ou na vertical, mas mantenha a faca acima do garfo ou à direita dele. Se a sobremesa (um sorvete com frutas, por exemplo) foi servida de modo correto, isto é, numa taça sobre um pratinho, ao terminar de comer deixe a colher e o garfo no prato, a colher à direita e o garfinho à esquerda. Se não houver prato sob a taça, os talheres ficam sobre a mesa mesmo, à direita. Caso o doce tenha sido servido em um pratinho, ao final deixa-se a colher sobre ele na horizontal e coloca-se 
o garfinho dentro da colher. Também é correto pousá-los paralelos.

A vez dos canhotos

Canhotos que não conseguem cortar os alimentos com a faca na mão direita esperam que o primeiro prato seja servido e então, com naturalidade, trocam de lado os talheres e usam a faca na esquerda e o garfo na direita. Com os copos fazem a mesma coisa. Quando terminam de comer, deixam 
a faca à direita do garfo, dentro do prato servido, como fazem os destros. A anfitriã que vai receber um canhoto pode dispor os talheres como ele vai utilizá-los: colher de sopa e faca à esquerda e garfo à direita. É uma deferência ao convidado.

Cerimônia de núpcias 

O mês de maio é o mês das noivas mas ainda bem que as pessoas não escolhem somente este mês para casar. Com a ajuda do livro "Etiqueta na Prática", de Célia Ribeiro (Editora L&PM), vamos fixar algumas regras que não devem ser esquecidas quando a pauta é uma cerimônia de núpcias.

Não esqueça de confirmar a presença quando o convite pedir "R. S. V. P.".

O convite que prevê apenas cerimônia religiosa não compromete o convidado a comparecer se ele tiver conhecimento de que haverá também uma recepção para a qual ele não tenha sido convidado.

Na confecção de convites, pais divorciados convidarão juntos, sem que constem os nomes de seus atuais cônjuges.

Os casamentos íntimos podem optar por uma participação que deve ser enviada no dia imediatamente posterior à realização do matrimônio. Quando for feita pelo casal, deverá constar o endereço, oferecendo a residência ao pé do cartão.

Apenas o noivo e o pai do noivo devem usar fraque. Aos padrinhos deve ser solicitado terno escuro e camisa branca independente do horário de realização da cerimônia.
No casamento religioso pela manhã, a noiva terá um traje menos pomposo, evitando os brilhos.

Fica vedado tanto a madrinhas como a convidadas estarem de traje branco, reservado exclusivamente à noiva. 

Mesa de verão 

O calor do verão convida para almoços e jantares mais íntimos, despojados e com menor sofisticação. Para afugentar o calor prepare um ambiente com tons pálidos e frescos, abuse de tecidos crus, objetos de mesa que lembrem cenários naturais e muito, muito vidro e cristais grossos. Disponha sobre a mesa flores não muito aromáticas, pães e escolha jarras bonitas para servir os líquidos.

Algumas regras úteis para receber seus convidados

Se não dispõe de um serviço doméstico e tudo vai depender de você, planeje tudo com antecedência e escolha cardápios que não exijam nenhum trabalho de última hora. Não deixe seus convidados esperando; 

Não esqueça da regra básica: os talheres devem ser colocados na ordem de seu uso, de fora para dentro, e as facas devem sempre manter o fio voltado para o prato. Os garfos são colocados à esquerda, as facas e colheres à direita e os talheres para sobremesa à frente do prato; 

Os copos, colocados diante dos pratos, seguem a seguinte ordem, da esquerda para a direita: água, vinho tinto, vinho branco, postados em linha reta, paralela à mesa. O copo de água já deverá estar servido quando os convidados sentarem à mesa;

Antes de servir a sobremesa devem ser retirados todos os pratos e complementos como saleiros, pimenteiras, pratinhos de pão etc.; 

Se você utilizar um sousplat (prato maior, de metal, vidro ou porcelana, colocado abaixo do prato em que serão servidas as comidas quentes) ele deverá permanecer na mesa nas trocas de pratos até que a refeição esteja terminada sendo retirado para servir a sobremesa;

Não coloque na mesa paliteiros e cinzeiros;

Não é obrigatório decorar os pratos como um profissional para receber, mas é sabido que a boa aparência dos pratos é muito importante para quem deseja ser bom anfitrião;

Convide os comensais para a sala de estar e ali sirva café e, posteriormente, os licores.

O convidado de honra sempre fica à direita da dona da casa, e a convidada de honra, à direita do dono da casa. É sinal de deferência sentar-se à direita dos donos da casa;

Guardanapo de papel - Antigamente não se usava guardanapo de papel, mas hoje em dia é difícil encontrar alguém que lave e passe, então algumas pessoas colocam dentro do guardanapo de tecido um guardanapo de papel, para poupar o tecido de manchas de gordura ou de batom, isso facilita o trabalho de quem vai lavar. Informalmente pode-se usar guardanapos de papel. Dê preferência àqueles coloridos, com desenhos, que são bem bonitos;

Onde colocar o guardanapo - O guardanapo deve sempre ser colocado sobre o prato ou do lado esquerdo dele, mas o garfo não deve jamais ficar por cima;

Arranjo para decorar uma mesa - Num jantar sentado, o melhor arranjo é baixo, para não atrapalhar os convidados;

Velas são usadas exclusivamente em jantares, mas não significam mais cerimônia. Brancas, em candelabros de prata ou cristal, destinam-se a jantares formais; coloridas, sobre castiçais de madeira ou cobre, são rústicas. Elas devem ser acesas, pela empregada ou pelos donos da casa, antes de iniciar o jantar. 

O cardápio

SEQÜÊNCIA: há uma ordem a seguir ao se elaborar o cardápio de um almoço ou jantar, ainda que não sejam servidos todos os alimentos relacionados. O mais comum é servir entrada, o prato principal que pode ser carne branca ou vermelha com guarnição e salada, sobremesa e queijos ou frutas. Nos menus mais requintados é servido o sobert, um sorvete muito leve, de fruta cítrica com pouco açúcar, conhecido como tira-gosto. O sobert serve para tirar o gosto do prato anterior, preparando o paladar para o seguinte. 
1- Entrada ou hors d'oeuvre
2- Sopa
3- Peixe ou Ave
4- Carne com guarnição
5- Salada
6- Queijos
7- Sobremesa
8- Frutas 

For memory: ou Pour Memoire - é um lembrete feito por telefone ou num cartão com data, horário e local da reunião, seguidos da sigla P.M. (pour memoire). É utilizado no caso de contatos casuais, para reiterar o convite. 

Convites -recados: Evita-se deixar recados de convites, por telefone ou através de terceiros. Uma jovem que deseja convidar um rapaz para a sua festinha não deixará o recado com a empregada, mas, se for alguém da família dele ao telefone, devidamente identificado, poderá fazê-lo. É mais um caso em que cabe o "for memory" a ele, mais tarde. 

Para freqüentar

Como recusar um convite

Para recusar um convite sem ser indelicada basta usar da verdade ou dê uma desculpa atenciosa, sempre com antecedência, para que a anfitriã possa em seu lugar convidar outra pessoa. O correto é sempre enviar flores no dia do jantar. Se acontecer um imprevisto de última hora avise imediatamente a pessoa e explique por que não será possível comparecer à festa.

Retribuir um convite

Receber em casa não é a única maneira de retribuir um convite. Você pode convidar as pessoas para ir a um restaurante e, é claro, pagar a conta.

Hora de ir embora

Vá embora quando tiver vontade ou se a animação for muita, fique de olho no resto dos convidados e saia quando perceber que só restam poucas pessoas.

Roupa repetida

Repetir roupa não é nada feio é até muito normal. A mesma roupa pode e deve ser usada quantas vezes você precisar. Só na hora de escolher roupa de festa em geral mais chamativa e marcante, que você deve prestar atenção. Evite repetir quando a turma de convidados for a mesma e o espaço entre as festas for muito próximo. Dê uma variada e depois volte a usar a roupa numa boa.

Cumprimentar os empregados

Os convidados devem cumprimentar os empregados afinal são pessoas não são? Ao entrar numa casa ou restaurante, dê boa noite ao porteiro, agradeça toda vez que o garçom servi-la e ao deixar o lugar diga até logo. Cumprimentar é regra básica da boa educação.

No dia a dia

Gorjeta - Antigamente quando se falava em gorjetas pensava-se entre 10% e 20%. Mas os tempos mudaram e o dinheiro também. Manicure, depiladora, cabeleireiro, etc. Todos devem receber até 10%.

Lembra-se de mim? - Se você não fizer idéia do nome da pessoa não se desespere, essas coisas acontecem. Diga simplesmente: "Lembro-me perfeitamente de você, mas infelizmente, seu nome me escapa."

Em família

Jamais deixe sua casa entregue a um bando de adolescentes. Oriente um empregado para que ajude a controlar a garotada.

Filhos de amigos - Impor seus limites às crianças dos outros em sua casa é muito complicado. O ideal é chamar a atenção com educação, pois os pais vão ter liberdade de dizer se não gostaram dessa atitude.

Briga de crianças - Se os filhos de seu convidado e os seus filhos começam a brigar compulsivamente não fique constrangida, separe a briga como se as crianças fossem suas.

Comunicando uma separação - Comunique sua separação apenas para as pessoas queridas e amigos. É melhor que elas saibam por você do que por terceiros. Ligue para elas, conte o que aconteceu, exponha sua versão (caso seja necessário). É sinal de que você se importa com essas pessoas e uma forma educada de agir.

No trabalho

Seja discreta. Não use perfumes carregados. 
Respeite a mesa de seu colega. 
Nunca se atrase para uma reunião.
Jamais deixe alguém esperando na linha.

Cartões de visita - Oferecer cartões de visita é a postura mais profissional que pode haver. Recomenda-se que os cartões sejam pequenos (menores que um cartão de crédito). Os cartões devem ser entregues ao final de uma conversa ou quando você vai mudar de roda. Também deve ser entregue à secretária de alguém com quem você terá uma reunião.

Ultrapassando fronteiras - É uma situação delicada dizer a um companheiro de trabalho que ele esta ultrapassando as fronteiras. Quando a razão se sobrepõe ao emocional, conseguimos dizer o que é preciso aos colegas ou aos superiores sem nenhum constrangimento. Faz parte das relações de trabalho de maneira simples, objetiva, clara mostramos os limites das atribuições de cada um. Tornamos transparentes as funções e definimos espaços. Se os limites e atribuições não estão claros, o problema não é de etiqueta, mas de gerenciamento de trabalho.

Atraso em reunião - O tempo máximo permitido de atraso em uma reunião é simplesmente nenhum. Um profissional cumpre horários, senão nem precisaria se perder tempo marcando hora, data e local. O melhor é combinar o seguinte: as secretárias das pessoas que deverão estar na reunião se comunicarem entre si e confirmam se de fato o horário marcado será mesmo para todos.

Elevador 

Como agir se me deparar com o dono da empresa no elevador? 
Cumprimente com um bom-dia e despeça-se com um até logo caso desça antes dele. Não puxe assunto - se ele quiser conversar com você, tomará a iniciativa. 
Se estiver falando com alguém, devo interromper a conversa quando o elevador chegar ou posso terminá-la lá dentro? 
Interrompa sempre, inclusive papos no celular. Quem está no elevador não tem nada a ver com os seus assuntos. 

Chefe 

É possível discordar dele sem melindrá-lo? 
Sem se exaltar, deixe claro que entende o ponto de vista dele, mas acha que a questão pode ser abordada de outra maneira. Exponha então seus argumentos com calma e diplomacia. Se possível, aproveite algo da idéia do seu chefe, adicionando sugestões. 
- Sempre acontece de eu estar cheia de trabalho e o meu chefe chegar com mais uma tarefa. Como dizer não. 
Explique a ele tudo o que está fazendo, mas apresente soluções para o impasse. Pergunte, por exemplo, se poderia realizar essa tarefa em outro momento. Senão, discuta com ele quais são as prioridades. Mas nunca diga não. 
- Posso presenteá-lo no Natal? 
Sim, desde que tenha um bom relacionamento com ele. Se a relação é distante, vai parecer bajulação. 
- Numa comemoração profissional, devo propor um brinde ao chefe? Ou o correto é deixar que ele se pronuncie antes? 
Pode tomar a iniciativa, até porque ele não brindará a si. Só não se esqueça de elogiar o trabalho da equipe também, validando o mérito de todos. 
  
Colegas 
  
- Como dizer a um colega que ele fala alto demais ao telefone? 
Abrir o jogo é inevitável, mas seja cuidadoso na escolha das palavras. Você pode dizer: "Desculpe, não me leve a mal, mas eu acabo perdendo a concentração...". 
- Às vezes tenho que tratar de alguns assuntos particulares por telefone, o que acaba tornando-os meios públicos. Até que ponto é correto dividir problemas com meus colegas de escritório? 
O melhor é ser discreta. Se precisar resolver alguma pendência, procure telefonar em períodos em que o ambiente esteja mais vazio - como a hora do almoço. 
- Um colega pergunta quanto eu ganho. O que responder? 
Questões salariais não devem ser compartilhadas e ponto. Quem cometeu a gafe foi ele ao perguntar. Você pode dizer que se trata de uma questão particular e que não se sente à vontade para falar sobre isso. 
  
Reuniões 
  
- Cheguei atrasada à reunião. É possível contornar a situação? 
O jeito é entrar silenciosamente, sentar-se no lugar mais próximo da porta e, no primeiro intervalo, desculpar-se com a pessoa que está chefiando o encontro. 
- Como sair no meio de uma reunião sem criar mal-estar? 
Converse antes com o chefe ou o condutor da reunião. Fique perto da saída e deixe a sala discretamente. 
- Entrei há pouco na empresa. Nas primeiras reuniões, devo me conter ou participar ativamente para mostrar meu potencial? 
Saber ouvir é sinal de boa educação. Além disso, é prudente conhecer o território antes de se expor. Mas vá bem preparado: se solicitado, você terá chance de brilhar. 
  
E-mail 
  
- A mensagem profissional deve ser formal? 
O tipo de relacionamento dá o tom. Se o destinatário é desconhecido, comece com "Prezado fulano" ou "Senhor fulano" e despeça-se com "cordialmente". Se for um cliente antigo ou amigo, tudo bem mandar um abraço. 
- Comvém pedir comprovante de recebimento de e-mail? 
Sim, desde que a mensagem seja realmente importante. 
  
Celular 
  
- Se estiver aguardando uma ligação urgente, posso deixar o celular ligado em uma reunião? Devo prevenir meu chefe? 
Explique a situação a quem estiver no comando do encontro. Sente-se perto da porta, deixe o celular no vibracall e saia da sala para conversar ao telefone. 
- Quando um colega não está na sala e o celular dele toca sem parar, atendo e anoto o recado? 
Jamais! Celular é muito pessoal. Seu colega errou ao deixá-lo ligado enquanto estava fora. Comente o que aconteceu assim que ele retornar. Se o fato se repetir, como último recurso desligue o aparelho e peça, gentilmente, que ele faça o mesmo quando precisar sair. 
  
Festas 
  
 - Preciso contribuir para o presente de casamento de um colega? 
Sim, mesmo que não vá à cerimônia. Não há como fugir. 
- Pega mal se eu não participar do amigo-secreto do final do ano? 
Claro, você corre o risco de parecer antipático. 
- Como casar sem ter que convidar a empresa inteira? 
Todo mundo sabe que casar custa dinheiro e pode compreender que o número de convidados seja limitado. Outra opção é dizer que se trata de uma pequena cerimônia, para familiares, e não convidar ninguém. 
  
Família 
  
- Fiquei grávida. Convém comunicar primeiro às chefias? 
Sim, o chefe tem de ser o primeiro a saber da novidade e quanto mais rápido isso ocorrer, melhor. 
- Uma colega acaba de ter bebê? Devo visitá-la? 
Só os íntimos devem ir à maternidade. Mande flores e combine uma visita quando ela já estiver em casa. 
- O pai de um colega faleceu. Não somos próximos e tenho dúvidas se devo cumprimentá-lo e o que dizer em tal circunstância. 
O importante é a solidariedade. Quando o colega voltar ao trabalho, você deve ir cumprimentá-lo, dizendo que soube do que houve e que sente muito pela perda. 
  
Entrevista de emprego 
  
- Quais são os erros mais comuns e como evitá-los? 
Os exageros são os maiores inimigos. Use roupa e perfume discretos. Seja pontual e, na entrevista, contenha os gestos que denunciem nervosismo, como balançar o pé, ajeitar o cabelo, falar sem parar ou mexer nos objetos da mesa do entrevistador. Na dúvida, imagine como você reagiria se estivesse no lugar do outro. Essa é uma ótima tática para evitar erros. 
  
Demissão 
  
- Fui demitido. Saio calado ou comento com meus colegas? 
Você pode escolher, dependendo de como se sentir melhor: ir embora e mandar um e-mail para os mais chegados depois ou dizer tchau sem se prolongar. Evite reações muito emocionais - não esqueça que a empresa pode ser solicitada a dar referências mais tarde. 
  
Almoços profissionais 
  
- Posso beber uma taça de vinho em um almoço de negócios? 
A iniciativa de pedir a bebida deve partir sempre de quem convidou. Se é esse seu caso, pode. Desde que saiba que uma taça não vai alterar seu comportamento. 
- Se meu prato chegar antes, o correto é começar a comer? 
De jeito nenhum. Espere até que todos estejam servidos. 
- Devo me oferecer para rachar a conta quando sou convidado? 
Não. Em almoços de negócios, quem convida paga. 
  
Situações delicadas 
  
- O que fazer quando um colega tem mau hálito? Avisar ou não? 
Seja amistoso e dê um jeito de alertá-lo, por mais constrangedor que pareça. Ele certamente agradacerá. 
- Bebi demais na festa e não sei se dei vexame. Como agir no dia seguinte? Devo pedir desculpas aos meus superiores? 
Aja como se nada tivesse ocorrido e deixe tempo cuidar do restante. Insistir no assunto só piora. Você deve pedir desculpas apenas se tiver sido desagradável ou inoportuno com alguém. Nesse caso, vá diretamente até a pessoa ofendida e expresse seu arrependimento. E nunca mais cometa esse deslize de novo!


Fast notes, rsrsrsrs

Tenho um monte de coisas a compartilhar, e quase nenhum tempo para discorrer minimamente sobre. Vamos por tópicos...

  1. Lesionei o joelho esquerdo. Provavelmente, decorrente de uma conjuntura nebulosa: falta de exercícios físicos, excesso de salto alto (altíssimos, de vez em quando, shame on me), caminhadas longas em terrenos esburacados e absolutamente instáveis, posições nada regulares (sentar sobre a perna é a pior de todas, e a mais recorrente também);
  2. Consultei um especialista, já fiz a ressonância, agora é aguardar o exame e conseguir um encaixe para que o médico avalie o caso. Rezando fervorosamente para que não seja grave e eu possa continuar sobre os high heels. Viver de sapatilhas definitivamente não faz parte dos meus planos;
  3. Profundamente tocada com a partida do ex-vice presidente, José Alencar. Humildemente, peço em prece para que seja amparado pela espiritualidade, e que seu exemplo de perseverança diante da devastação do corpo físico por uma série de doenças e consequências sirva de lição para nós, que sucumbimos ao menor dos aborrecimentos;
  4. Passada, bege, incrédula... recebi um newsletter da revista Caras, cuja capa faz sensacionalismo sobre o suicídio de Cibele Dorsa, meses após o suicídio do noivo, viciado em drogas. Não obstante o escárnio promovido na vida da própria, das famílias envolvidas, pareceu-me uma apologia à tragédia de Romeu & Julieta. Honestamente, os veículos deviam se abster de histórias assim. A população já é suficientemente manipulável, não é indicado ficar dando ideia. Não existe nada de amor ou romantismo em sucumbir à dor da perda. Por ambas as almas, o melhor é rezar, e não fazer juízo de valor, criticar...
Bom, quando der eu conto mais sobre as coisas que pululam em minha mente. Ah! Por favor, ando carente de comentários, rsrsrs.

domingo, 27 de março de 2011

Dona de casa?!

Well, devo confessar que é simplesmente maravilhoso ter uma casinha que, aos poucos, vai se amoldando ao meu estilo de vida, rs. Tudo simples, adquirido aos poucos com um bocado de esforço... Só temos de top-top de linha a cama, porque afinal dorme-se e é preciso uma de qualidade. O restante das coisas é, digamos assim, para o gasto mesmo.

Sempre achei que montaria a casa com produtos Tok&Stok, Jacaúna, Oui, essas coisas. A realidade foi bem diferente... Lojas Maia, Eletrônica Moura, Lojas Americanas... o fogão é um modelo ultra básico, a geladeira idem.

Mesmo assim, o pensamento que tenho é semelhante ao Dorothy, de "O Mágico de Oz": não há lugar melhor que o lar!

Digo isso enquanto preparo o café da manhã, inaugurando o fogão, a cafeteira italiana, ouvindo o "tic-tac" do forninho elétrico, rsrsrs. E ouvindo o namorado dizer que sou viciada em internet, hahahahahaha.

Finalmente, só resta deixar uma coisa bem clara: dona de casa? na-na-ni-na-não!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Os ponteiros do relógio só me dão o tic-tac*

*música de Vanessa da Mata - Pirraça.

Hoje estou numa ansiedade, numa agonia, num tal de "que horas são?" e "ainda falta tudo isso?". 

Um sem-número de pendências saltitando frente aos meus olhos, sobre a mesa, sobre a bandeja, e mais um montinho de processos no móvel atrás da minha cadeira... oh Deus! preciso de um super auxílio divino... não dá para recrutar por aí o Clóvis Beviláqua???

Isso tudo (ou grande parte) para antes das 16h. Senhor, desculpe-me o atrevimento, mas um ou outro ex-ministro do STF pode ser de grande valia ;)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um resgate...

Ok, apesar dos comentários da mamãe e do namorido, não estou certa de ter taaaaaaaanta roupa assim... Vamos combinar que um guarda-roupas de 6 portas, com 3 gavetas, 2 locais para calças, mais um gaveteiro com (ahn, hum, er...) umas 8 gavetas, mais um móvel para sapatos... não é lá muita coisa. Para atestar a veracidade do que digo, umas fotinhos dos closets de algumas moçoilas:

Imagem daqui

Well, creio que estou mais que justificada e compreendida, depois das imagens acima. (ô mãe, vê se para de reclamar da quantidade de sapatos que eu tenho!!!). Pois bem, ontem eu cheguei em casa ávida para montar um look navy para vir ao trabalho hoje. Isso porque adquiri ontem uma sapatilha vermelho-cereja, que super-combina com marinho e branco.

Separei a blusa marinho com listras brancas, o casaqueto branco, o colar de coroa que me custou absurdos R$ 5,00 na C&A do Via Sul... mas faltava a calça. Como as minhas sociais tem barras com comprimentos para saltos, tive que apelar para a boa e velha calça jeans. E aí? É, começou o drama.

Tenho uma quantidade razoável de calças jeans... a questão é que as bordinhas de catupiry instaladas na minha cintura e os centímetros a mais no meu derrière limitam significativamente as possibilidades. Fora a questão das barras. 

Daí que puxei aquela-pilha-de-calças-dobradas-que-não-cabem-nos-locais-apropriados e experimentei uma que casaria com o look proposto. Entrou com um certo grau de dificuldade, fechou sem grandes dramas. Mas tá apertada!!! Em momentos como esse é que me dou conta da m*&%$# que estou permitindo ficar o meu corpo. Que diabos de desespero é esse por comida, que supera a auto-estima de vestir uma roupa e ter um excelente caimento???

Vaidade não é só cabelo hidratado, unhas feitas e maquiagem, como diria meu sapientíssimo consorte. Ei loirinha, cadê sua auto-estima??? Deixa a preguiça de lado e lembra daquela "calça termômetro", que está jogada no armário há séculos, porque sequer passa das coxas!!!

Simbora, porque economia também é reutilizar peças existentes no armário, né não??? Fora que é preciso recusar, terminantemente, qualquer peça em tamanho acima do M, ou da numeração 42. Mãos, ou melhor pernas, à obra! Ao resgate do corpo são, da mente sã, e de certas peças encalhadas no guarda-roupas. 

terça-feira, 22 de março de 2011

A personal trainer, e a inércia

Bom, meu mega-power-wonderful seguidor, e amigo, Fernando Cavalcanti, encurtou o caminho entre mim e uma personal trainer. Enfim, liguei, conversamos, discutimos o meu "projeto" (cabe aqui uma observação: salvo se ele tiver contado, eu não contei meu real propósito para a atividade física: o casamento. Ela sabe que não posso tê-la, nesse momento, noutra academia). 

A ideia era traçar um plano de caminhadas, para posteriormente iniciar um de corrida. SIM, corrida. Leio maravilhas sobre esse esporte, digníssimo é fissurado - diga-se de passagem, o esporte favorito dele, ao lado do jiu-jitsu, amor recente... enfim... segundo estudos, a corrida libera endorfinas e termina por "viciar" o sujeito. Eu pretendo ser viciada, e daí?

Bom, daí que o caminho até o tal vício é tortuoso... sou preguiçosa por natureza, por opção, e por um sem-número de outras razões. Se você perguntar o que passa na minha cabeça quando o relógio aponta 18h, minha resposta será: trânsito - casa - comida - banho - cama. Nunca, jamais na história de vida dessa loira que vos escreve, houve um período em que a academia estivesse romanticamente incluída no roteiro pós-18h.

Os períodos nos quais pratiquei atividade física, devo confessar, foram quase sempre na companhia de amigas que me arrastavam, rsrsrs. Shame on me

Agora, todas as esperanças estão voltadas para as habilidades da Renata... se ela vai conseguir incutir em mim essa "doença" por movimento. Creio que, para gente como eu, ela deva administrar técnicas de persuasão. Aliás, in Renata we trust!

PS: preciso convencer o distinto a pagar metade dos honorários da educadora. Como ele é "parte interessada", há de auxiliar financeiramente. rsrsrsrs

Um post de incentivo

Escrevi, há alguns dias, acerca dos novos horizontes que vislumbro para minha carreira. Melhor dizendo, uma nova carreira, preliminarmente correndo em paralelo à atual, para, posteriormente, tornar-se exclusiva.

Meu caríssimo e singular amigo Fernando Cavalcanti, sobre o tema, prestigiou-me com um post, entitulado "Nossa Glória Kalil", escrito em seu blog http://umhomemdescarrado.blogspot.com.

Peço desculpas a quem me lê, mas um elogio assim, de coração, faço questão de postar aqui. Modéstias à parte, estou qual pinto no lixo, ou barata em bico de galinha. rsrsrsrs Claro, isso reforça também a vontade de correr atrás desse sonho recém nascido

Fernando, não tenho palavras para agradecer tamanho incentivo. Só posso mesmo seguir em frente, persistir.

Nossa Gloria Kalil

Uma amiga fez uma confissão: a certeza que tinha na vida – a vocação para o Direito – está abalada. É assunto dela, não convém entrar no mérito. Cada um sabe onde aperta o sapato. Seu sapato está a lhe incomodar.
E já vislumbra outra possibilidade – o ramo da moda. Alguém há de perguntar – ô povo curioso! – por que o ramo da moda. É ela mesma quem responde: “os olhos brilham, o coração aquece, o assunto é tão apaixonante, tão instigante, tão tudo, que poderia ficar horas a fio falando ou lendo sobre ele!” Até onde sei isso é amor. Ela ama tudo o que diz respeito a moda.
É fantástico que haja pessoas dispostas a pensar em mudar o rumo de suas vidas. A grande maioria nem sequer se permite tal elucubração. É, portanto, um ato de coragem e, como diz o Convey, uma casa existe primeiramente na imaginação. (Foi o Convey ou o Kiyosaki? Digamos que tenha sido o Convey.) Tudo o que o ser humano faz desenha-se, em princípio, em sua imaginação.
O problema foi a opinião de uma amiga de minha amiga. Para ela a amiga não tem talento para vender. Será?
Acabo de receber e ler o texto do senhor Richard J. Ablin publicado na seção Opinion do The New York Times de 10 de março de 2010, há pouco mais de 1 ano. Lá ele diz o seguinte sobre o PSA, o antígeno prostático específico, descoberto por ele próprio em 1970: “o exame é tão eficaz [para detectar o câncer da próstata] quanto jogar uma moeda para sorteio. Por muitos anos tenho procurado deixar claro que o PSA não pode detectar o câncer de próstata e, mais importante, não pode distinguir entre dois tipos de câncer de próstata - aquele que vai matar e aquele que não vai.” Mais à frente ele pergunta e ele mesmo responde: “Então, por que ainda é usado? Porque as empresas farmacêuticas continuam vendendo os exames e os grupos de pressão que promovem a ‘conscientização sobre o câncer de próstata’ incentivam os homens a fazer os exames. Vergonhosamente, a Associação Americana de Urologia ainda recomenda a triagem, enquanto o Instituto Nacional do Câncer é ambíguo sobre o assunto, afirmando que a evidência não é clara.” (http://www.nytimes.com/2010/03/10/opinion/10Ablin.html)
            Bem se vê que até mentiras científicas são bem vendidas, se o marketing for poderoso, apelativo e a informação for restrita a uma comunidade médica silente.
            Longe de mim fazer tal analogia com os dotes comerciais de minha querida amiga. O que quero dizer é que todos vendem, todos nós vendemos. Ficou claro acima que ainda se vende às pessoas a idéia de que determinado exame é o que há para detectar determinada doença, apesar de vasta evidência científica indicar o contrário. O pior ou melhor produto que se pode vender é uma idéia. Se for boa, ótimo; se for má, ai de nós.
            De fato vendemos tudo, todos nós. Uns vendem produtos, outros vendem serviços, e ainda outros vendem idéias. A amiga de minha amiga tenta, não por mal, mas por um ímpeto, lhe vender a idéia de que ela não conseguirá vender por não ter os dotes necessários. Infelizmente ela se esqueceu de enumerar quais são esses dotes. Com efeito, todos nós temos os dotes necessários. O problema é o que se ensina e o que se aprende. A amiga de minha amiga estava tentando dizer que ela não saberia vender produtos de moda, que ela só sabe vender um único produto: seus conhecimentos jurídicos. Ela foi treinada para tal. Não foi treinada para vender blusas, saias, camisas, echarpes, anáguas, coletes, vestidos, etc. etc. etc.
            Pois tudo se aprende. Não aprendeu a advogar? Aprende a vender e, melhor, aprende a criar. Aí estará seu talento: criar. Se criar algo que encante, criará algo que se vende por si mesmo. Vender será o detalhe menor. Ademais, minha amiga começou bem – reconhece a necessidade de estudar para o novo ofício, que seguirá em paralelo com sua carreira de advogada. Amor pela atividade, curiosidade e vontade de aprender. Alguma dúvida de que ela chegará lá? Eu não tenho nenhuma.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Somewhere over the rainbow

A tradução de uma música bem bonita, cuja letra tem um significado todo especial para esse momento da minha vida:


Em Algum Lugar Além do Arco-íris

Em algum lugar além do arco-íris
Bem lá no alto
E os sonhos
Que você sonhou
Se tornaram uma canção de ninar

Em algum lugar além do arco-íris
Os pássaros azuis voam
E os sonhos
Que você sonhou
Se tornam realidade

Algum dia
Eu queria que uma estrela
Atendesse meu pedido
Me levando para o além das nuvens
Deixando tudo para trás
Onde os problemas derretem
Como balas de limão
No topo das chaminés
É onde você vai me encontrar

Em algum lugar além do arco-íris
Os pássaros azuis voam
E os sonhos
Que você ousou
Oh, porque, oh porque eu não posso?

Bem, eu vejo
O verde das árvores
E rosas vermelhas também
Eu verei elas florescerem
Para nós
E eu penso comigo
Que mundo maravilhoso!

Bem, eu vejo
Céu azul
E nuvens brancas
O brilho do dia
Eu gosto do escuro
E penso comigo
Que mundo maravilhoso!

As cores do arco-íris
Tão lindas no céu
Estão também nos rostos
Das pessoas caminhando
Eu vejo amigos de mãos dadas
Dizendo: como você vai?
Eles realmente dizem
Eu amo você

Eu ouço bebês chorando
Eu vejo eles crescendo
Eles aprenderão mais
Do que realmente sabem
E eu penso comigo
Que mundo maravilhoso!

Algum dia
Eu queria que uma estrela
Atendesse meu pedido
Me levando para o além das nuvens
Deixando tudo para trás
Onde os problemas derretem
Como balas de limão
No topo das chaminés
É onde você vai me encontrar

Em algum lugar além do arco-íris
Bem lá em cima,
E os sonhos
Que você ousou
Oh, porque, oh porque eu não posso?

domingo, 20 de março de 2011

O que falta...

... em conversa durante um almoço no último sábado, descobri a condição para que, enfim, essa data tão esperada, tão sonhada, concretize-se.

Não pretendo discutir o mérito da condição, mas tão somente aplicá-la e aguardar seus efeitos. 

Para quem está aí, cheio de curiosidade, eu informo: a condição é malhar, emagrecer. 

Ou seja, provavelmente, em no máximo seis meses, teremos, como diria meu amigo Fernando Cavalcanti, "o serôdio* pedido", rsrsrs. E, quando enfim se operar essa cerimônia, teremos de quebra uma noiva arrasa-quarteirões ;)

Porque, vamos combinar, aquela gordurinha fazendo dobrinha nas costas do vestido, por sinal geralmente apertado para esconder a barriga (aquela pança, melhor dizendo), ou pior, aquele bracinho roliço, fala sério, não tem nada de glamuroso!

*tardio.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Andei pensando...

 ... que talvez largar tudo e estudar Moda seria uma alternativa viável. 

Bom, não quero dizer com isso que me acho uma Constanza Pascolato, uma Glória Kalil, nada disso. Mas sabe quando os olhinhos brilham, o coração aquece, o assunto é tão apaixonante, tão instigante, tão tudo, que você poderia ficar horas a fio falando ou lendo sobre ele???

Tudo começou com a instalação da Sky lá na casa de mamãe... rs (sim, preciso adotar essa nomenclatura "casa da mamãe", visto que eu agora tenho uma casa noutro município. E como convencer o digníssimo se eu mesma trato a situação de forma diversa?). Em verdade, sempre fui ligada ao tema, mas nunca dei importância de fato.

Pois bem, com o acesso diário à programação da tv por assinatura, e programas como "What not to wear" (no Brasil: Esquadrão da Moda), Tamanho Único, GNT Fashion at all, esse encantamento transformou minha perspectiva. O guarda-roupas mudou (claro, influência também do amadurecimento), a sapateira inchou (kkkkkkk, tema polêmico lá no domicílio), as prateleiras do banheiro ganharam cosméticos, maquiagens, a pele ganhou outros cuidados, cabelos idem, enfim. Mudou quase tudo.

(digo quase porque o peso continua o mesmo, ou pior!).

Com as oscilações profissionais, um bichinho-carpinteiro começou a corroer o que era uma certeza na minha vida: a vocação para o Direito. Na contramão, a moda continuou ali, sorrindo, despretensiosamente. 

Hoje, pela primeira vez na vida, admiti que há uma chance de que essa "dança das cadeiras" se torne real. Enfim, por questões financeiras, preciso continuar advogando. Mas quero abrir essa porta em paralelo, dar início - através de estudos - a uma "carreira em paralelo". 

Sei lá, minhas amigas que me lêem, ajudem aí. Digam suas opiniões, com a mesma honestidade da Milena, quando disse que eu não tinha talento para vender. kkkkkkkkkkk

It's not easy, but...

quinta-feira, 17 de março de 2011

Personagens em São Luis

Como mencionei noutro post, estive na capital maranhense há 2 dias. Ao desembarcar, deparei-me com a tradição musical, que em nada me apetece: o taxista, figura de meia-idade, com o rádio em volume considerável brandava reggae a ponto de instalar em mim um desespero... uma vontade de dar meia-volta e volver.

Deixou-me no hotel, onde dois elementos bem distintos me atenderam: o recepcionista, com seu-texto-decorado-não-passível-de-interrupção-sob-pena-de-esquecimento-do-que-fora-decorado (ufa! cansei nas primeiras palavras, e só me recordo do cartãozinho entregue com o telefone da recepção, e o horário do café-da-manhã. O outro, o mensageiro, simpático todo, prestativo à beça, cheguei a pensar que ele se ofereceria para desfazer minha mala e concluir os serviços com massagens nos pés, rsrsrs.

Na manhã seguinte, ainda cambaleando, fui surpreendida pela presença do tal mensageiro, agora devidamente paramentado para servir o café no "restaurante": de touca no cabelo e tudo o mais. O sorriso era intimidador, de tanta franqueza e satisfação. Mas o curioso ainda viria a seguir: o próximo taxista.

Corintiano, cara de Papai Noel (barba branquinha feito neve), aborrecido com o trânsito e revoltadíssimo com os poderes constituídos, em especial o Judiciário. Relatou-me o caso mal sucedido entre ele e a concessionária de água e esgoto do Estado. O descrédito dele na justiça causou-me vergonha! Ainda sim, simpatizei e combinei que ele me levaria ao aeroporto naquela tarde, às 16h. Conversamos tanto, aliás, que até esqueci de pegar o recibo da corrida, rs.

A juíza trabalhista, simpática toda, revelou-se irmã de um caríssimo professor que tive na graduação, que por sinal é um muito competente Procurador do Estado. Acordo feito, fui igualmente bem atendida na secretaria da vara, onde providenciaram tudo para que eu pudesse deixar encaminhados os próximos passos do processo, e retornar à Fortaleza tranquila.

Ao término das atividades forenses, liguei para o dito taxista (Sr. Benedito), mas ele estava em consulta com o urologista, pediu desculpas por não poder ir me buscar, e reiterou nosso compromisso da tarde. Ok, desci e felizmente havia outro taxista parado em frente à sede do fórum. Enquanto me conduzia ao escritório da empresa, reclamava dos buracos e do trânsito (aliás, cabe aqui um parêntese: Fortaleza está igual, ou pior, em termos de abandono. Triste constatação). 

Já a caminho do hotel, ele falava de política, e de como os ocupantes do Executivo, municipal e estadual, revezavam-se em sucatear o Maranhão e capital. Passando pelo Centro Histórico de São Luis, ouvi dele a frase mais engraçada (e absurda) dos últimos tempos: os prédios, assim como os buracos na via, são tombados pelo patrimônio histórico. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

Vejam só, São Luis não padece dos males da frota veicular de Fortaleza, mas ainda sim tem vias em péssimo estado de conservação. Os palacetes, belíssimas construções por sinal, a despeito do tombamento, encontram-se feios, sujos, e se vê modificações estruturais que deviam ser crime passível de pena de morte! Uma pena! 

Voltando às figuras maranhenses, não podia deixar de falar do recepcionista-guia turístico-gerente de hotel, rsrsrs. Ele me deu dicas de onde almoçar, e por onde caminhar nas redondezas. Ganhei, além da experiência de vida, algumas [poucas] queimaduras solares. Porque, dada a empolgação de estar num lugar tão rico de história, cometi o lapso de sair caminhando desavisadamente, sob o sol, sem proteção solar.

Por fim, não podia deixar de reiterar minha decepção com o atendimento da Casa do Pão de Queijo, lá no aeroporto... mas isso já falei no post anterior.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Em São Luis, Ma

Bom, estou neste momento sentada ao lado da Casa do Pão de Queijo, no
aeroporto de São Luis. Vim a trabalho...

Começo minhas considerações sobre a cidade (precárias, ressalte-se,
visto o ínfimo lapso temporal) justamente pelo atendimento da
lanchonete... Pedi 8 unidades da especialidade da casa, em miniatura,
e um capuccino. Eis que me chega à mesa o último. Metade da xícara se
foi e nada do restante do pedido. Fui ao balcão e a atendente,
surpresa, trouxe-me uma cesta com 5 mini-unidades e 1 normal, sem
recheio. Questionei o pedido e a resposta do caixa foi que ele havia
"me dado" uma unidade que custava quase 4 reais, ao invés de outras 3
mini... Há momentos na vida em que fazer valer seus direitos é viável.
Não era o caso, mas certamente a péssima impressão printada em mim
durante os deslocamentos pela cidade hoje, confirmaram que não há
preparo para recepção e trato com turistas.
Prometo outro post sobre algumas experiências vivenciadas por aqui...
Postar via BlackBerry não é confortável, mas eu precisava desabafar
imediatamente...

--
Tatiana Lambert.

"*A perseverança é o grande agente do êxito*". (G. Dargan)

***Por favor pense na sua responsabilidade ambiental antes de imprimir este
e-mail.
Há cada vez menos árvores no nosso Planeta!***

segunda-feira, 14 de março de 2011

Ideia de cerimônia

Bom, há tempos penso em algo diferente... aliás, inusitado. Simplesmente amei o casamento da Thaísa (Ti ti ti - Globo). Claro, preciso transpor alguns "pequenos" obstáculos:

1 - convencer o digníssimo a marcar a data;
2 - encontrar um lugar bacana, e alguém que "celebre" a cerimônia;
3 - orçamento para tanto;
4 - convencê-lo a adotar essa "alternativa" matrimonial;
5 - conseguir padrinhos e madrinhas que comprem a ideia.

Após essas superações, bobagem!, o resto é resto. kkkkkkkkkkkkk


Unchained melody, por U2

Você tem medo de dizer "eu te amo"?

sábado, 12 de março de 2011

I don't know what is happening

... simplesmente não encontro forças, vontade, tesão, ânimo, empolgação, nada, nadinha... atividades físicas e mudanças de hábitos alimentares estão passando ao largo da minha vida. Honestamente? Sinto-me fraca e impotente diante disso tudo. 

Vejo os dias passarem, e os centrímetros sendo adicionados à cintura, quadril, braços (gente, que braços são esses??????). 

Oh my God!

Uma nova novela: o sofá (e a aliança)

O dilema deixou de ser a tv, passou a ser um sofá retrátil. Quando você pensa em adquirir num produto desses, não imagina a quantidade de informações que devem preceder a escolha: cor do piso, das paredes, dos demais móveis... ah, e a metragem do espaço também é um dado fundamental.

Ok, escolhemos o rack pelo binômio preço/altura. A cor? Tabaco com maple (para mim, um nome diferente para um bege). Ganhamos da sogra um par de cadeiras-de-apoio, tabaco. Lógico, o medonho estofado verde cítrico está fora de cogitação na minha sala.

Eu havia escolhido um sofá fofo, na Linea Nobre. O cidadão faria do jeito que eu quero, incluiria a impermeabilização, e mandaria entregar juntamente com uma encomenda que sairá em 15 dias para Sobral. Fiquei em dúvida entre duas cores: pedra e fendi. São tons de cinza, meio esverdeado (eu disse MEIO, rs), meio marrom, sendo o primeiro mais escuro.

Meu digníssimo namorado (que insiste em dizer que sou apegada a coisas materiais - a aliança*, no caso - e pede para esperar as coisas acontecerem naturalmente) foi até lá, viu o dito-cujo, mas insistiu para que eu fizesse pesquisa noutros locais. Perda de tempo, de gasolina, ganho de aborrecimento: Jacaúna é para bem nascidos (a.k.a: ricos), e outras lojas são qualidade/preço incompatíveis com nosso gosto/orçamento.

Amanhã, espero por fim a essa nova novela das 20h na minha vida. E, quem sabe, até a Semana Santa eu tenha um sala mais digna (e uma aliança, afinal sonhar não custa nada!).

*Quando falo "aliança", estou-me referindo a compromisso (noivado). Usamos, sim, alianças de compromisso, relativas ao nosso estágio atual de relacionamento. A aliança que almejo é a data do casamento agendada, não o anel em si. Já tenho um, não me incomodo se só trocá-lo no dia da cerimônia.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pitaqueiros sem diploma

Incrível como as pessoas gostam de dar pitacos no trabalho alheio. Bom, pode ser que em certos cargos, isso seja possível, sem que haja maiores prejuízos. Mas, vamos combinar, querer se meter no trabalho de profissionais graduados - especialmente em áreas médicas, jurídicas... - no way.

Alôôôôôô!!!! No meu caso específico, foram 5 anos na faculdade, mais 2 na especialização... então, i'm sorry, pode deixar que eu dou conta, e se não der, procuro auxílio de um colega de profissão

Então, justos e acertados, podemos retornar cada um ao seu quadrado??? Thanks! ;)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Descobertas recentes, nada positivas

Ontem, conversando com uma amiga por telefone, percebi/me dei conta/caiu a ficha/ou-sei-lá-o-que o quanto estou me deixando guiar por sentimentos mesquinhos!

Infelizmente, não sei dizer ao certo se só agora me dei conta disso, ou se são sentimentos recentes, mas especificamente "pós-guerra" (if you know what i mean). Verdade seja dita, eles afloram sempre que o assunto está ligado ao local em si, ou a certas pessoas que lá permanecem. 

Dia desses, passando em frente, vi uma dessas criaturas de Deus. Eu, que estava convicta de que nada mais restava de rancor ou mágoa, tive vontade de jogar o carro em cima. Juro por Deus, se não fosse a minha formação profissional e o conhecimento das consequências jurídicas do ato, não havia caridade, fé, amor ao próximo ou qualquer coisa que o valha que fosse capaz de impedir tamanha insanidade.

Óbvio, não agi conforme o pensamento, mas descobri em mim sentimentos que pensei não mais carregar. Essa ira, o anseio por revanche, coisa de louco! Haja oração para expurgar tanto mal. Ontem, ao me recolher, não só pedi perdão, como visualizei esse "mal" saindo de mim como fluidos negros, vomitados, desintoxicando esse corpo maltratado.

Sobre a inveja, essa sim posso dizer: não tenho lembranças de haver carregado nesses 29, quase 30 anos de vida. Nem sei se o que sinto é, necessariamente, assim denominado: inveja. Em verdade, é mais aquela coisa de dá certo com fulano, mas não dá certo comigo, ou para mim. Tenho buscado, mentalmente e em orações, respostas para isso. Não encontrei. Partirei, portanto, para uma nova tática: mudança de atitude.

Há uma máxima que diz que não se pode querer novas soluções através da adoção das providências usuais... veremos.

Update: 
Meu caríssimo amigo Fernando Cavalcante presenteou-me com a frase original: "Nosso maior erro é fazer sempre as mesmas coisas e esperar resultados diferentes." - Albert Einstein

quarta-feira, 9 de março de 2011

A tal "Lei de Murphy"

Incrível essa tal "Lei de Murphy". rsrsrs

Namorado já veio de Tianguá doente, aliás, moribundo. Era só tosse, só olheiras, só moleza. E chegando em casa, um calor absurdo. Haja ventilador, quase uma turbina de avião, e nada... 

O calor acrescentou a ele um novo sintoma: mau humor. E retirou outro de mim: paciência. Experimente não conseguir dormir por 3 dias seguidos, e você saberá exatamente como eu estava me sentindo.

Ontem ele foi embora, ao menos estava medicado... Dormi, ou melhor, desconectei. Acordei hoje buscando o lençol e me dei conta de que chovia lá fora. Maldita Lei de Murphy... chuva só na quarta-feira de cinzas????

(pelo menos, dormi até 10h e levantei meio-quebrada-meio-descansada)

terça-feira, 8 de março de 2011

De novo!

Ontem recebi de volta minha aliança de compromisso... agora, é aguardar as cenas dos próximos capítulos ;)


Ahhhhhhhh, e por milagre, obra divina, o feriado não foi pautado pela fissura casamenteira. 


Foi permeado por tosse, noites mal dormidas e namorado cheio de mal humor e moleza.


Só consegui convencê-lo a consultar um médico esta tarde. Vai voltar a Tianguá medicado, rs.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Bom senso, RIP!

Ontem estava procurando um e-mail com a senha do programa Smiles, na minha conta do Yahoo. Como a ferramenta de busca não era lá essas coisas (desculpa aí Yahoo, Hotmail e afins, o pessoal do Google faz isso infinitamente melhor e mais prático), acabei encontrando um super-mega atual... continha uma apresentação do powerpoint denominada "o enterro do bom senso". Ao abrir, revi um texto coerente, que retrara a realidade em "parábola".

Em suma: trata-se de um convite para enterro. Menciona que não é possível determinar a idade do falecido, mas que deveria ter bastante idade e vivera muito tempo entre as pessoas. Fala das lições de vida (gastar menos do que se ganha, por exemplo)... e diz as causas que levaram ao seu perecimento: crianças cheias de vontades; pais que questionam os métodos aplicados aos estudantes pelos mestres (não falo aqui de violência); criminosos cheios de direitos em detrimento de vítimas sem qualquer um; entre outros. 

Fala de outras mortes que precederam à dele: verdade e confiança, discrição, responsabilidade e justiça. E alerta para falsos irmãos: "eu conheço os meus direitos e também os adquiridos", "a culpa não é minha" e o pior de todos, "sou uma vítima da sociedade". 

Com pesar, conclui dizendo que certamente haverá poucos comparecimentos, visto que o bom senso não era muito conhecido na atualidade. 

De fato, o nosso estimado bom senso, se ainda estiver vivo por aí, deve estar na UTI, respirando com ajuda de aparelhos. Todo dia, toda hora, sofre ataques generalizados... nas relações no trânsito, na tal "Lei do Gerson", nas milhares de ações com pedidos de reparação de danos (morais), nos relacionamentos interpessoais (principalmente naqueles onde há sentimento, vínculo). Ah! na programação da tv, aí sim, os ataques são implacáveis. Vide audiência do BBB. Preciso argumentar algo mais???

quinta-feira, 3 de março de 2011

O sono interrompido e a irmã "escorada"

Essa noite não foi das melhores em termos de descanso. A despeito de haver deitado às 22h30, coisa bem rara, acordei atordoada com o celular tocando (ok, você pode dizer "então por que raios não dorme com ele desligado???", eu respondo: avós idosos, namorando morando noutra cidade. Nunca se sabe...). Era a minha amiga, que indiquei para me substituir em audiência hoje, em Araripina/PE.

Ela foi logo dizendo que o vôo saiu 15min atrasado em direção a Juazeiro do Norte, e que lá chegando, não pousou, ficou circulando por 1h, até que o piloto decidiu retornar à capital, visto que o nevoeiro impedia o pouso. Eram 3h40 e ela queria o celular do advogado, para ver uma alternativa viável.

Óbvio, não havia muito o que ser feito, fora reunir a documentação da companhia aérea que comprovasse os fatos, além de servir de base para um ressarcimento. Pedi que ela ligasse para o hotel e comunicasse o "no-show", pois seria a única forma de se comunicar com o motorista que iria apanhá-la hoje pela manhã, para levar até o fórum de Araripina.

Claro, depois de um susto desse porte, retomar o sono é missão impossível. Creio que apaguei, mas não descansei. Levantar da cama foi um suplício! Mas obrigações são obrigações: tomei banho, vesti-me e fui tomar café com a mamãe, enquanto justificava a minha cara de "criatura atropelada por um caminhão". Ela comentou que teria sido pior se o fato tivesse ocorrido a mim, visto que ao menos ela tinha para quem ligar e perguntar o que fazer. De fato, se eu estivesse no lugar dela, não teria para quem ligar, a não ser para o táxi, rsrsrs.

Pois bem, tomando café, chega a insuperável Camila, minha singular irmã, e diz que precisamos sair mais cedo, pois a chefe chamou-lhe a atenção pelos atrasos. Ora, ora. Cabem aqui alguns esclarecimentos: eu não bato ponto, mas obviamente gosto de chegar antes das 8h; eu sou a motorista, ela, a caroneira; caroneiros devem se submeter ao horário do motorista, correto?

Como o "sistema operacional" não estava carregado, eu estava "operando em automático", rsrsrs, não retruquei, como normalmente teria feito. Simplesmente informei que sairia no horário de sempre, e comuniquei que a farra da carona até a porta está com os dias contados. Aliás, acabou hoje. Engraçadinha ela, né? Acorda 6h45, e quer que eu a deixe na esquina do trabalho... sem falar no gasto adicional de gasolina. Folgada é apelido. Reformulando: nem existe um termo que qualifique tanto abuso de boa vontade por parte de um ser humano.

Mais Clarice...

Porque tenho a pretensão de me sentir quase como que espiritualmente inspirada por Clarice, para escrever, e escrever...

Meu Deus do céu, não tenho nada a dizer. O som de minha máquina é macio.
Que é que eu posso escrever? Como recomeçar a anotar frases? A palavra é o meu meio de comunicação. Eu só poderia amá-la. Eu jogo com elas como se lançam dados: acaso e fatalidade. A palavra é tão forte que atravessa a barreira do som. Cada palavra é uma idéia. Cada palavra materializa o espírito. Quanto mais palavras eu conheço, mais sou capaz de pensar o meu sentimento.
Devemos modelar nossas palavras até se tornarem o mais fino invólucro dos nossos pensamentos. Sempre achei que o traço de um escultor é identificável por um extrema simplicidade de linhas. Todas as palavras que digo - é por esconderem outras palavras.
Qual é mesmo a palavra secreta? Não sei é porque a ouso? Não sei porque não ouso dizê-la? Sinto que existe uma palavra, talvez unicamente uma, que não pode e não deve ser pronunciada. Parece-me que todo o resto não é proibido. Mas acontece que eu quero é exatamente me unir a essa palavra proibida. Ou será? Se eu encontrar essa palavra, só a direi em boca fechada, para mim mesma, senão corro o risco de virar alma perdida por toda a eternidade. Os que inventaram o Velho Testamento sabiam que existia uma fruta proibida. As palavras é que me impedem de dizer a verdade.
Simplesmente não há palavras.
O que não sei dizer é mais importante do que o que eu digo. Acho que o som da música é imprescindível para o ser humano e que o uso da palavra falada e escrita são como a música, duas coisas das mais altas que nos elevam do reino dos macacos, do reino animal, e mineral e vegetal também. Sim, mas é a sorte às vezes.
Sempre quis atingir através da palavra alguma coisa que fosse ao mesmo tempo sem moeda e que fosse e transmitisse tranqüilidade ou simplesmente a verdade mais profunda existente no ser humano e nas coisas. Cada vez mais eu escrevo com menos palavras. Meu livro melhor acontecerá quando eu de todo não escrever. Eu tenho uma falta de assunto essencial. Todo homem tem sina obscura de pensamento que pode ser o de um crepúsculo e pode ser uma aurora.
Simplesmente as palavras do homem.
Clarice Lispector

quarta-feira, 2 de março de 2011

Frase(s) do dia!

"Eu não escrevo o que quero, escrevo o que sou."
Clarice Lispector

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."
Clarice Lispector

zZZZZZZzzzZZZZ

As pesquisas científicas (ou será que são médicas?! dúvida!) dão conta de que próximo das 14h bate aquele sono, e que a capacidade de concentração cai drasticamente.

Tá, eu já sabia disso há anos, mais especificamente após o início da vida laboral. rsrsrsrsrs

É que tem dias que a coisa fica feia, e o "sistema operacional" simplesmente se recusa a cooperar, trava mesmo, e a gente fica naquela luta solitária, desesperada, para evitar as "pescadas", especialmente por causa das pessoas que trabalham nos arredores.

Não escondo o pânico de ser "apanhada" no dorme-não-dorme pelos meus colaboradores, rsrsrsrs. Cena ridícula de se ver, imagina de ser vítima. (três batidinhas na madeira, dois tapinhas de cada lado do rosto... ACORDA MENINA!)